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Rui Peres Jorge

Sobre Rui Peres Jorge

Rui Peres Jorge é jornalista da secção de Economia do Negócios e editor do “massa monetária”. Começou no Semanário Económico em 2002. É mestre em Economia Monetária e Financeira pelo ISEG e pós-graduado em Contabilidade Pública, Finanças Públicas e Gestão Orçamental pelo IDEFE/ISEG, duas das suas áreas de especialização em jornalismo. Conta com cursos de formação em jornalismo económico na Universidade de Columbia em Nova Iorque (Citi Journalistic Excellence Award, 2009) e em jornalismo no Committee of Concerned Journalists em Washington (Bolsa da FLAD, 2010). Ganhou vários prémios na sua área de especialização. Lecciona a cadeira de Jornalismo Económico na Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica. Nasceu em 1977 e vive em Lisboa.

A grande história do momento na política monetária vem do Japão

27/12/2012
Colocado por: Rui Peres Jorge

Tim Duy descreve com profundidade e de forma relativamente simples
uma das principais histórias do ano na política monetária: a potencial
perda de independência do banco central do Japão a favor de uma
estratégia de monetização explícita de défices. Em Missing The Big Japan Story
Tim Duy recorre a vários artigos, incluindo um conhecido discurso de
Ben Bernanke sobre a articulação entre a política monetária e a política
orçamental, para sublinhar a importância do que está a acontecer no
Japão (Este é um tipo de desenvolvimento que merece apoio de economistas
menos ortodoxos).
Vale também a pena ler a análise de Duy à recente alteração de regra de
política monetária nos EUA. Além disso, estamos também a ler: 

 

2. Lack of progress in Macroeconomics.
Antonio Fatás responde a críticas de Jeffrey Sachs aos keynesianos.
Fatás diz que o conhecido economista ignora elementos consensuais entre
economistas acabando por apresentar um artigo inconsistente que sofre do
que chama “sindroma do 'é tão óbvio'” que nem precisa de ser
fundamentado…

 

3. A Conservative Case for the Welfare State.
Bruce Bartlett, economista que serviu Reagan e Bus pai, defende no
Economix a importância do estado social nos EUA. “O Estado social foi
criado para limar as arestas brutas do capitalismo e torná-lo mais
sustentável”, diz.

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Somos cada vez mais a Grécia: correlação de 0,91 nos juros

20/12/2012
Colocado por: Rui Peres Jorge

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A propósito da queda da taxa de juro das obrigações portuguesas a 10 anos abaixo da barreira dos 7%, Luciano Amaral, no Crise Crónica (obrigado ao Pedro Lains), lembra-nos que “Nós somos a Grécia“. Uma simples análise à correlação entre as taxas de juro das obrigações a 10 anos de Portugal e da Grécia permite-nos ir um pouco mais longe e afirmar que, pelo menos desde Julho deste ano, nós somos cada vez mais a Grécia. Se tal for efectivamente verdade então desaconselham-se quaisquer euforias sobre o que nos está a dizer este indicador de mercado.

 

 

É o longo prazo, estúpido! (ainda os multiplicadores)

14/12/2012
Colocado por: Rui Peres Jorge

 

Mario Draghi, presidente do BCE Fonte: Bloomberg

 

O BCE entrou na guerra dos multiplicadores esta semana dando mais um contributo para validar a hipótese de “Multiplicador é o que um economista quiser“. Tal como o FMI e Comissão Europeia, o banco central também usou uma caixa de um documento oficial para dar a sua opinião sobre os impactos da austeridade no crescimento (Ver caixa 6 do boletim mensal). Frankfurt alinha com Bruxelas contra a posição de Washington: é simplista argumentar que a actividade económica na Europa está a abrandar “apenas” pela consolidação orçamental e os multiplicadores dificilmente chegarão aos níveis defendidos pelo FMI, mostra a investigação do banco central. Em todo o caso, sublinha o BCE, o que conta é o longo prazo. E aí os efeitos são positivos. Aqui ficam alguma passagens do texto do BCE.

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17 anos: Banco de Portugal mudará de Conselho de Auditoria


Colocado por: Rui Peres Jorge

Rui Vilar e Rui Gaudêncio Nunes são presidente e vogal do Conselho de Auditoria do Banco de Portugal há 16 anos. Desde 2010, ano em que terminou o último mandato, estão em gestão corrente no único organismo independente com a missão de fiscalizar o banco central. Os sucessivos governos não viram necessidade de fazer rodar os auditores do BdP e o actual Executivo, que os recebeu já em gestão, justifica a demora com uma planeada alteração de estatutos que, diz as Finanças, ocorrerá em 2013. Esta será mais uma de várias mudanças significativas ocorridas na governance do banco central português nos últimos dois anos.

Multiplicam-se os estudos do FMI a favor de reduções suaves de défice

12/12/2012
Colocado por: Rui Peres Jorge

 

Christine Lagarde, directora-geral do FMI Fonte: Bloomberg

 

Multiplicam-se os estudos publicados por economista do FMI a favor de reduções suaves do défice orçamental quando as economias enfrentam recessões graves. Os resultados da investigação do Fundo ganharam especial através de um recente debate sobre multiplicadores orçamentais a partir de um estudo assinado por Olivier Blanchard, o economista chefe da instituição, no último World Economic Outlook. O tema mantém-se na agenda por um crescente receio de que as estratégia de redução de défices na Europa se derrote a ela própria.

 

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