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Rui Peres Jorge

Sobre Rui Peres Jorge

Rui Peres Jorge é jornalista da secção de Economia do Negócios e editor do “massa monetária”. Começou no Semanário Económico em 2002. É mestre em Economia Monetária e Financeira pelo ISEG e pós-graduado em Contabilidade Pública, Finanças Públicas e Gestão Orçamental pelo IDEFE/ISEG, duas das suas áreas de especialização em jornalismo. Conta com cursos de formação em jornalismo económico na Universidade de Columbia em Nova Iorque (Citi Journalistic Excellence Award, 2009) e em jornalismo no Committee of Concerned Journalists em Washington (Bolsa da FLAD, 2010). Ganhou vários prémios na sua área de especialização. Lecciona a cadeira de Jornalismo Económico na Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica. Nasceu em 1977 e vive em Lisboa.

Niemeyer no melhor de 2012 da Bloomberg

10/01/2013
Colocado por: Rui Peres Jorge

 

Congresso brasileiro a 8 de Fevereiro. O edifício em Brasília é de Oscar Niemyer Fonte: Fotografia incluída entre as melhores escolhidas pela Bloomberg para 2012 / Dado Galdieri

Venizelos no melhor de 2012 da Bloomberg


Colocado por: Rui Peres Jorge

 

Evangelos Venizelos, o ministro das Finanças grego em conferência de imprensa a 9 de Março explicando o sucesso da reestruturação da dívida grega. Fonte: Fotografia incluída entre as melhores escolhidas pela Bloomberg para 2012 / Kostas Tsironis

FMI reconhece vantagens de controlo de capitais, mas não muito

02/01/2013
Colocado por: Rui Peres Jorge

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No início de Dezembro demos conta que o FMI reconheceu pela primeira vez
do ponto de vista institucional que podem (em situações muito
especiais) existir vantagens em aplicar controlos aos movimentos internacionais de capitais. O Fundo fez aliás
questão de publicitar a decisão,
no que foi lido como um sinal de que a instituição aprende com as
crises e de que não é tão ortodoxa como os críticos a descrevem.
Entretanto dois economistas especializados em desenvolvimento e fluxos
de capitais (Kevin P. Gallagher da Universidade de Boston e Yilmaz Akyuz, do “think-tank” South Center) avisam que os resultados efectivos das recentes decisões do FMI são menores do que parecem. Akyuz diz mesmo que poderão ter o efeito contrário ao anunciado.

Há mais macroeconomia do que por vezes se imagina

27/12/2012
Colocado por: Rui Peres Jorge

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Nada como terminar o ano com uma boa discussão sobre a crise na macroeconomia. Tudo ganhou dimensão com um dos já típicos ataques de Paul Krugman aos economistas
de água doce (os que descreve como não acreditando na utilidade nem
para a política orçamental, nem para a monetária). Para o Nobel da
Economia a macro ainda está podre.
As respostas não se fizeram esperar, com intervenções de algumas das
estrelas da blogoesfera económica dos EUA. Talvez o mais interessante no
debate seja a afirmação por vários economistas de que as posições de
Krugman não são, na verdade, assim tão diferentes das defendidas por
aqueles que critica. Estamos assim a ler:

 

2. Macro, what have you done for me lately?
Noah Smith faz um bom apanhado da recente discussão sobre o estado da
macroeconomia e a diferença entre “água salgada” e “água doce” e defende que não há assim tantas diferenças.

 

3. Oh dear, oh dear, Krugman gets it so wrong, so wrong, on the state of macroeconomics. Lars Syll, no Real-World Economics Review, também defende que Krugman e Mankiw são muito mais parecidos do que fazem crer.