Posts do Autor: Pedro Romano

Os estranhos números da Administração Pública

12/09/2011
Colocado por: Pedro Romano

Primeiro, vamos ao que se sabe: a) Desde 2010 que as entradas na Administração Pública estão congeladas, salvo “excepções” devidamente autorizadas pelo Ministério das Finanças; b) Desde a entrada em vigor do Orçamento do Estado para 2010 que contratações, progressões na carreira e prémios salariais estão estritamente proibidos.

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Crescimento

19/07/2011
Colocado por: Pedro Romano

Um contributo desenvolvido em Helsinquia sobre crescimento económico. Ainda está em versão working paper, mas já pode ser consultado aqui. No abstract lê-se:

 

This paper explores the link between economic development and penile lenght between 1960 and 1985. It estimates an augmented Solow model utilizing the Mankiw-Romer-Weil 121 country dataset. The size of male organ is found to have an inverse U-shaped relationship with the level of GDP in 1985. It can alone explain over 15% of the variation in GDP. The GDP maximizing size is around 13,5 centimetres, and a collapse in economic development is identified as the size of male organ exceeds 16 centimetres.

Medindo a desorçamentação

30/06/2011
Colocado por: Pedro Romano

Um dos grandes problemas na análise das contas públicas é a chamada desorçamentação. A desorçamentação consiste na criação de entidades que, apesar de serem dirigidas pelo Estado e normalmente com propósitos de serviço público, estão fora do perímetro de controlo do Orçamento do Estado. São, por exemplo, empresas públicas, fundações e outras entidades. As Parcerias-Público-Privadas podem também ser consideradas uma forma de desorçamentação, embora o mecanismo seja ligeiramente diferente.

 

Diferença entre défices públicos do primeiro trimestre apurados pela DGO e pelo INE em % do PIB 

 

Em alta frequência

15/06/2011
Colocado por: Pedro Romano

Os mercados não dormem. Ontem, a High Frequency Economics emitiu uma nota de investimento em que previa a “falência” do Estado português, incapaz de amortizar cerca de 7 mil milhões de euros de dívida que atingem hoje a sua maturidade. “Portugal necessita de arranjar quase sete mil milhões de euros em dinheiro até amanhã [hoje], ou cairá em bancarrota”, lia-se na nota, assinada pelo analista Carl Weinberg, como avançou hoje o Negócios na edição impressa. Também hoje, o IGCP só conseguiu vender 1000 mil milhões de euros. Desastre à vista?

A crise segundo Lucas

02/06/2011
Colocado por: Pedro Romano

Robert Lucas publicou um interessante conjunto de slides onde expõe a sua visão acerca da Grande Recessão. A narrativa do Nobel de 1995 contrasta com a do Nobel de 2008, que tem defendido que a actual crise se arrasta devido à repetição dos erros cometidos por Roosevelt em 1937: retirar estímulos à economia perante uma recuperação ainda tímida.