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Nuno Aguiar

Sobre Nuno Aguiar

Nuno Aguiar, nasceu em 1987 e licenciou-se em jornalismo pela Universidade Nova. Começou a fazer jornalismo em 2009 no jornal i e em 2011 foi contratado pelo Dinheiro Vivo onde trabalhou até integrar a equipa do Negócios em Setembro de 2012. Em 2015 publicou o livro "Os Números da Nossa Vida". Escreve regularmente sobre temas macroeconómicos.

Americanos escolhem dar mais poder ao Estado

09/11/2012
Colocado por: Nuno Aguiar

Fonte: Bloomberg

 

Nestas eleições, os Estados Unidos discutiram aquilo que Portugal se prepara para debater nos próximos meses: que funções deve o Estado desempenhar e que peso deve ter na economia? O contraste entre Mitt Romney e Barack Obama foi claro ao longo da campanha e a reeleição do democrata aponta para uma preferência de ter “mais Estado”.

 

O primeiro mandato de Obama arrancou com a maior crise financeira desde a Grande Depressão e obrigou o Presidente a colocar o Governo Federal no centro da recuperação da economia, transferindo algum do poder de Wall Street para Washington. A vitória de ontem assegura a preservação e continuação de algumas dessas políticas. A reforma do sistema de saúde – Obamacare – é para ficar, tal como uma regulação mais apertada do sector financeiro. Os norte-americanos mais ricos vão pagar mais impostos.

Gaspar já cortou 930 milhões na Educação

16/10/2012
Colocado por: Nuno Aguiar

Ministro reconhece que Portugal “investiu de forma muito generosa” na sua educação Fonte: Bloomberg

 

 

Na conferência de imprensa de ontem, Vítor Gaspar desviou a pergunta sobre a sua saída do Governo dizendo:

 

Pela minha parte, a minha participação no Governo tem como único propósito retribuir ao País o enorme investimento que o País colocou na minha educação. A minha educação foi extraordinariamente cara e Portugal investiu na minha educação de forma muito generosa durante algumas décadas. É minha obrigação estar disponível para retribuir essa dádiva que o País me deu (…) Não tenho qualquer espécie de outra motivação.

Na melhor das hipóteses, a dívida ainda será demasiado elevada em 2030

15/10/2012
Colocado por: Nuno Aguiar

Se tudo correr pelo melhor, a dívida pública portuguesa continuará a ser demasiado elevada dentro de 17 anos. A conclusão é da Comissão Europeia no relatório da quinta avaliação do programa de ajustamento nacional. Segundo a actualização das estimativas de evolução do endividamento, mesmo que a economia cresça a uma média de 3% ao ano – mais um ponto percentual que o cenário base – em 2030, a dívida pública ainda estará próxima dos 80% do PIB. Bem acima dos limites exigidos aos estados-membros da União Europeia.

O Orçamento mais bélico de sempre

12/10/2012
Colocado por: Nuno Aguiar

Do napalm aos alicates, as medidas inscritas no Orçamento do Estado para 2013 provocaram reacções violentas de várias áreas do espectro ideológico. As metáforas bélicas foram o modo de ilustração preferido de políticos, economistas e comentadores.

 

António Bagão Félix, antigo ministro das Finanças

 

A ideia que se dá ao País é que não vale a pena investir no futuro, no trabalho, na dedicação, no profissionalismo, no êxito, no sucesso. Não, não vale a pena. Porque, a partir de uma determinada altura, é um napalm fiscal, arrasa tudo. É devastador.”

 

O que nós estamos em presença é de um terramoto fiscal. A única dúvida é, na escala de Richter, se é 7, que é destruidor; se é 8, que é devastador. Porque isto dá cabo da economia.