Restauração: muitas queixas para poucas obrigações
O sector da restauração tem sido um dos mais activos na contestação ao aumento do IVA que provavelmente se avizinha, tendo conseguido arrematar para o seu lado pesos-pesados da opinião pública como Marcelo Rebelo de Sousa. Contudo, a julgar pelos números, a amplitude do protesto é inversamente proporcional às obrigações tributárias que, no seu conjunto, cumprem. Senão vejamos.
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É a justiça que a sociedade portuguesa tem aceite
Foi com este argumento que o Presidente da República ontem deu conforto à decisão do Governo de deixar os juros de aplicações financeiras e os dividendos a salvo da sobretaxa extraordinária de IRS.
E não é que os reembolsos de IRS aumentaram mesmo?
Para quem há um ano reagiu com uma espécie de cepticismo militante à notícia do Negócios que sustentava que, pela forma como as tabelas de retenção na fonte tinham sido construídas, os reembolsos de IRS deveriam aumentar este ano, a resposta surge agora, através do Dinheiro Vivo.
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BCE, o salvador relutante
Enquanto os líderes europeus se mantêm pouco inclinados a defender o euro, cabe ao BCE ir desempenhando esse papel, mesmo que seja contra o seu ADN, escreve a The Economist. Além disso, também estamos a ler:
2. CGD: a confusão entre regulador e regulado (The Portuguese Economy)
3. Adivinha, adivinha: qual é o país onde a desigualdade mais cresce? (the Guardian)
4. Mais inflação, repressão financeira ou incumprimentos, não há outras alternativas (Rogoff, Project Syndicate)
5. Podemos ser ricos sem democracia? Indivíduos, sim; países, dificilmente (Dani Rodrik)
6. Os estímulos fiscais não são determinantes para a fixação de residência (uma lição para a política municipal nacional?) (Center on budget and policy priorities)