A Islândia, que tem tentado “driblar” a crise através da desvalorização da moeda, volta a ser tema de destaque no blogue de Krugman. O economista volta à carga e defende que ter moeda própria é uma forma muito mais eficaz – e menos dolorosa – de restabelecer o equilíbrio de uma economia sobrevalorizada. Why not the worst, por Paul Krugman (The Conscience of a Liberal). Também estamos a ler:
Crime, unemployment and peer effects, por Chris Dillow. Um post acerca da razão pela qual o crime não tem subido tanto quanto seria de esperar tendo em conta o desemprego, e um alerta para o futuro (Stumbling and Mumbling)
Financial lessons from four nations, por Gregory Mankiw. O académico americano passa em revista quatro casos de economias que podem mostrar o futuro dos EUA: Zimbabué (inflação), Japão (estagnação), Grécia (défices insustentáveis) e França (menores incentivos para trabalhar). Um artigo que tem gerado polémica na blogosfera (no New York Times).
Growing pains: Europe's dillema, por Bas Bakker. O investigador do FMI defende, no momento em que a Grécia está prestes a “atirar a toalha ao chão”, que as reformas estruturais têm resultados, embora por vezes demorem tempo a surtir efeito. E exemplifica com com dois casos de estudo: Suécia e Holanda (no IMF Direct).
Sarkozy tells David Cameron: shut up over the euro. O desaguisado entre Sarkozy e Cameron tem tido algum impacto nos media europeus. Cameron pediu aos líderes do euro que apressassem o combate à crise, mas o presidente francês não achou piada ao tom da ingerência e respondeu à letra (no Guardian).
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