… E adopta um “inflation target”, segundo o Wall Street Journal. Segundo o jornal americano, que cita o o presidente da Reserva Federal de St. Louis, a Fed deverá nos próximos tempos apresentar uma meta formal para a inflação a tentar atingir, bem como uma taxa natural de desemprego, abaixo da qual se considera que há pressões inflacionistas. Na prática, desde há algum tempo que se assumia implicitamente que a Fed fazia mira aos 2% que o Banco Central Europeu tenta atingir, mas sempre houve dúvidas em relação à desejabilidade de tornar explícita uma meta deste género. Além disso, também estamos a ler:
2. North Korea's tears, por Ian Buruma. As reacções de consternação dos coreanos depois da morte do anterior líder surpreenderam os ocidentais. Poderiam as lágrimas ser genuinamente verdadeiras? E porquê? Buruma responde neste texto (no Project Syndicate).
3. Understanding the Chicago's anti-stimulus arguments, por Brad DeLong. Vários economistas da Universidade de Chicago têm defendido a neutralidade da política orçamental. Brad DeLong responde aos seus argumentos, neste longo artigo (no Grasping Reality with both hands)
4. Ron Paul Answers questions. Partidário do regresso dos EUA ao padrão ouro, da extinção do departamento de Educação e de uma inversão de 180 graus na política externa americana, Ron Paul é um dos candidatos mais “exóticos” à Casa Branca. O libertário “austríaco” respondeu a algumas perguntas do Freakonomics.
5. What are asset bubbles and why do they happen?, por Noah Smith. Com a discussão teórica em ebulição, Noah Smith explica o que são bolhas de activos, como podem ser detectadas, o que diz a pesquisa empírica e as dificuldades teóricas de colocar a hipótese em teste (no Noah Opinion).
6. The regional dispersion in US vacancy and unemployment rates, por David Andolfatto. A (no Macromania). Mais desemprego, menos férias? Números de um economista da Reserva Federal americana (no Macromania)
7. Understanding eurozone debt developments, country by country, por Gianluca Cafiso. Uma análise fina à política orçamental da União Europeia no período anterior à crise. O autor conclui que se o Reino Unido, Portugal e Grécia parecem ter conduzido políticas orçamentais pouco responsáveis, não havia, em 2008, indicação de que a mesma crítica pode ser alargada ao resto da periferia – Espanha, Irlanda e Itália (no Vox.eu).
- Uma Cimeira turbulenta - 28/06/2012
- Anna Schwartz (1915-2012) - 27/06/2012
- Uma crise inevitável - 27/06/2012