É desta forma que Cândida Almeida, procuradora-geral Adjunta, explica hoje em entrevista ao Negócios porque é que não há uma correlação directa entre crises económico-financeiras e corrupção.
A Procuradora-geral Adjunta admite que haja um aumento da criminalidade violenta, como roubos e furtos, mas não espera, nem tem constatado, um aumento da corrupção. Porque essa exige poder. Os funcionários públicos, que no próximo ano continuarão a sofrer fortes restrições no seu rendimento disponível, se cometerem o crime, não o fazem por necessidade mas por personalidade. “Este não é um crime de necessidade. É muito uma questão de personalidade e de abertura ao crime”, considera.
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