O BCE acabará, mais cedo ou mais tarde, por intervir e conter o contágio da crise da dívida periférica. É esta a opinião (quase) consensual dos economistas que hoje escrevem na blogosfera e na imprensa internacional. James Surowiecki já cunhou um nome para a crise actual: “The avoidable crisis”, como explica hoje no New Yorker. Além disto, também estamos a ler:
2. The euro curse, por Paul Krugman. Suécia e Finlândia têm ambas situações orçamentais estáveis, mas a segunda está a registar custos de financiamento crescentes. Porquê? Krugman avisa: culpa do euro (no The Conscience of a Liberal).
3. Brinkmanship, reform pressure and the endgame. Marco Annunziata, economista-chefe da General Eletric, diz que a Alemanha acabará por “deixar” o BCE actuar. Mas vai querer “esticar a corda” até obter o máximo de garantias possíveis de que a periferia europeia aceita mesmo mudar de vida (no Vox.eu).
4. What could Bernanke do?, por Brad deLong. Um roteiro para banqueiros centrais que querem combater a crise quando a taxa de juro directora já não pode descer mais (no Grasping Reality with both hands).
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