Não contem com um euro estável, é o conselho do economista Ken Rogoff. O antigo economista-chefe do FMI está espantado com a força do moeda única e pesou os argumentos de um lado e do outro: um forte a favor da desvalorização e seis “assim-assim” a favor da valorização. Conclusão: não é líquido que a moeda europeia vá afundar, mas é certo que continuará instável (no Project Syndicate). Além disso, também estamos a ler:
2. The ECB's risky business, por Daniel Gros. Uma reflexão acerca das diferenças entre o BCE e a Reserva Federal e um conselho para o futuro: os europeus devem esquecer a quimera de um “governo europeu” e concentrarem-se naquilo que é verdadeiramente importante e politicamente realizável – integrar melhor o sistema bancário (no Project Syndicate).
3. A mind is a terrible thing to lose, por Paul Krugman. Mais uma achega para o debate em torno da distribuição de rendimento nos EUA. A conclusão de Krugman: não, não é a educação e o capital humano que explicam as disparidades desde 1980 (no The Conscience of a Liberal).
4. A brief post on competitive devaluation, na Economist. Uma explicação do que significa a “desvalorização interna” e um relato do período em que ela foi efectuada de forma mais violenta: durante a Grande Depressão, pelos países que quiseram manter a paridade com o ouro.
5. Does democracy make us richer and better educated or is the other way around?, por Matthew Philips. Um estudo interessante acerca da relação entre educação, rendimento e democracia e o sentido da causalidade entre as três variáveis. Os autores concluem que é a educação que “causa” a democracia e não o contrário. Conclusões a reter para analisar a “Primavera Árabe”.
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