A versão preliminar de OE a que o Negócios teve acesso mantém o que o Negócios avançou no início do mês: o limite inferior do escalão máximo de rendimentos colectáveis para efeitos de IRS baixará de 153.300 euros para 80.000 euros. E a taxa marginal desse escalão (a que se aplica à parte do rendimento colectável acima deste valor) passaria de 46,5% para 48%, aos que acrescem uma contribuição de solidariedade e uma sobretaxa. Na altura, o ex-presidente do PSD não conteve a indignação sobre as taxas aplicadas aos que ganham mais de 80 mil euros.
“É um bom ordenado, mas não são milionários, são classe média. (…) Vão dar dois terços para o Estado e só ficam com um terço do ordenado. Vão trabalhar oito meses para o Estado e apenas quatro para si. Isto é uma espécie de assalto à mão armada ao contribuinte. (…) É matar a classe média”
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