Faz hoje um ano que Christine Largarde assumiu a liderança do FMI. A Bloomberg faz hoje um bom balanço dos primeiros doze meses da primeira mulher a liderar o FMI. Um ano marcado pela intervenção do FMI na Europa cuja gestão Largarde tem conseguido fazer com sucesso, mantendo pressão sobre os líderes na Europa e conseguindo gerir o cepticismo dos países do Sul que não veem com bons olhos. A “saída por razões pessoais” de António Borges da liderança de Departamento Europeu após ter proposto o até então inimaginável no modus operandi do FMI é também referida. Além disso, estamos também a ler:
2. Socialists in France Announce New Taxes. Consolidar pela receita e não pela despesa. Esta é a proposta de Hollande, explicada pelo New York Times
3. Central Banks Deliver 45-Minute Salvo as Growth Weakens. O momento mundial não está fácil: basta olhar para os bancos centrais. China e BCE baixam juros; Reino Unido anuncia mais estímulos;
4. ¿Un mundo de tipos de interés al 0%?. Uma análise publicada no El País sobre as decisões e os dilemas de Fed, BCE e Banco de Inglaterra perante taxas de juro cada vez mais próximas de zero;
5. Euro exit plan wins Wolfson prize. Um prémio para a forma menos problemática para uma saída da Zona Euro. Até parece simples;
6. Enough is enough of the age of consumption. Robert e Edward Skidelsky escrevem hoje no Financial Times sobre a importância de combater a sociedade de consumo, reduzir as horas de trabalho e aumentar o tempo de lazer;
7. Local Governments Which Entered Into Interest Rate Swaps Got Scalped. Os bancos manipularam a Libor e ganharam muito dinheiro cmo derivados de taxas de juro. Mas afinal quem perdeu? No Big Picture aponta-se para várias entidades públicas.
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