Arquivo mensal: Novembro 2015

Acções de empresas militares disparam com ataque a Paris

24/11/2015
Colocado por: Nuno Aguiar

armas_entrada

Valorização em Bolsa das empresas de equipamento militar, depois dos ataques terroristas.

Os ataques terroristas em Paris provocaram uma onda de indignação em todo o mundo e motivaram François Hollande a declarar guerra ao auto-proclamado Estado Islâmico. No entanto, estes não estão a ser dias terríveis para todas as organizações. Para os maiores grupos de armamento em todo o mundo, os últimos dias foram de fortes ganhos na Bolsa.

 

Este exercício foi feito logo no dia a seguir ao atentado pelo site The Intercept, mas com apenas seis empresas e analisando um período ainda curto de tempo. Passado mais de uma semana, o Massa Monetária olha agora para 11 gigantes do armamento internacional e para o que ganharam nos últimos dias nos mercados financeiros.

 

Não é difícil perceber o racional por trás destas valorizações. Uma escalada dos conflitos internacionais como aquele que se adivinha significa um engordar do orçamento de Defesa de vários países, assim como mais encomendas de armamento e equipamento bélico. Como escrevia segunda-feira o Negócios, os ataques terroristas tendem a não ter grande impacto na economia, mas provocam um crescimento dos gastos militares.

 

Todas as empresas referidas em baixo estão a valorizar mais de 3% no espaço de sete dias, muitas ultrapassam os 6% e algumas chegam aos dois dígitos de ganhos. O dia do ataque está assinalado em cada gráfico para melhor se perceber a tendência que se observa desde esse dia.

 

 

grafs_txt

Fonte: Bloomberg; Gráficos: Rosa Castelo.

 

Reacção dos economistas: Investimento faz travar o PIB

13/11/2015
Colocado por: Nuno Aguiar

O INE surpreendeu os analistas ao revelar uma estagnação da economia no terceiro trimestre deste ano face ao mesmo trimestre do ano anterior. Em termos homólogos, observou-se um crescimento de 1,4%, que também ficou abaixo do objectivo de crescimento para a totalidade do ano. Este resultado deveu-se a uma desaceleração do consumo, mas principalmente do investimento.

 

 

Nota do editor: No “Reacção dos Economistas” pode ler, sem edição do Negócios, a análise aos principais indicadores económicos pelos gabinetes de estudos do Montepio, Millennium bcp, BPI, NECEP (Universidade Católica) e IMF, isto sem prejuízo de outras contribuições menos regulares. Esta é parte da “matéria-prima” com que o Negócios trabalha e que agora fica também ao seu dispor.

Ler mais