Começou a época de previsões económicas de 2015 num momento particularmente sensível para Portugal. Na saída da crise, as expectativas são essenciais para aproveitar qualquer bom vento de retoma e as várias instituições sabem disso. Além disso, com a saída da troika e eleições à vista há uma ansiedade adensada sobre as opções de política que aí vêm.
Nas últimas semanas, FMI, Banco de Portugal e Conselho de Finanças Públicas avançaram as suas perspectivas: os números que apresentaram reflectem bem as sensibilidades de cada instituição e são, por vezes, contraditórios.