Arquivo mensal: Outubro 2012

Será que o BCE deixará Portugal para trás?

08/10/2012
Colocado por: Rui Peres Jorge

 

Cadeira de Mario Draghi na sala de conferências de imprensa em Frankfurt Fonte: Hannelore Foerster/Bloomberg
 

 

A recém anunciada disponibilidade do BCE para intervir nos mercados de dívida pública da Zona Euro foi vista como uma ajuda importante para o regresso de Portugal aos mercados até ao final de 2013. Recordem-se, por exemplo, as palavras do Presidente da República quando, no início de Agosto, saudava as declarações de Mario Draghi a favor da intervenção do BCE, e questionava “porque não o BCE começar a aplicar já aos títulos da dívida pública da Irlanda e de Portugal a orientação anunciada pelo seu presidente?”. Pois bem, dois meses volvidos as notícias não são animadoras. O BCE não comprou dívida até agora, nem o deverá fazer em breve ou sequer até à entrada de Portugal nos mercados por si, como escrevemos hoje no Negócios. Vejamos o que disse Draghi sobre o assunto.

Da sensibilidade de Passos a Cavaco


Colocado por: Rui Peres Jorge

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Passos Coelho em entrevista em a 5 de Maio de 2012 Fonte: Mario Proenca/Bloomberg

 

A julgar pela sequências de afirmações do primeiro ministro após declarações do Presidente da República há uma coisa de que não se pode acusar Passos Coelho: de fazer orelhas moucas às palavras de Cavaco Silva. O mais recente exemplo foi o discurso do 5 de Outubro…

Será…que o Governo trocou corte na despesa por mais impostos?

04/10/2012
Colocado por: Rui Peres Jorge

 

 

Bandeira portuguesa num barco “Rabelo” no Douro Fonte: Mario Proenca / Bloomberg

 

Há qualquer coisa que não bate bem nas contas que o Governo apresentou esta semana, só não se sabe bem o quê – o que em parte decorre do Ministério das Finanças considerar legítimo apresentar ao País um dos maiores aumentos de impostos de sempre sintetizado em meia dúzia de slides explicados de forma muito deficiente. Olhando para os dados disponíveis parece provável que o Executivo tenha trocado cortes de despesa em 2013 por aumentos de impostos. Ou então, que tenha efectivamente aumentado o pacote de austeridade à boleia do recuo na TSU. Senão vejamos.