O editor de economia do jornal britânico “The Guardian”, que desde o início tem sido crítico do caminho da “crescente austeridade” escolhido pela Europa, vem lembrar que a Grécia, como qualquer devedor, tem ainda muito poder do seu lado. E o passo arriscadíssimo do seu primeiro-ministro vem mostrar isso mesmo.
Que a Grécia está tramada, dentro ou fora do euro, parece relativamente consensual. Neste momento, o que falta saber é o que acontece aos países que partilham consigo a mesma moeda. E do que lhes acontecer dependerá também parte do que acontecerá ao resto do mundo.