12,6%. É esta a redução do Produto Interno Bruto grego entre 2007 e 2012, caso se confirmem as previsões macroeconómicas do Governo de Atenas. Seja qual for a definição – quebra do PIB superior a 10% ou três a quatro anos de contracção económica -, já é oficial: a Grécia está em depressão.
Banco de Portugal confirma recessão prolongada
O Banco de Portugal espera uma contracção do PIB de 1,9% este ano e de 2,2% para 2012. Rui Bernardes Serra e José Miguel Moreira, do Montepio defendem que o banco central excessivamente pessista sobre 2011, arriscando o contrário em relação a 2012.
Nota do editor: No “Reacção dos Economistas” pode ler, sem edição do Negócios, a análise aos principais indicadores económicos pelos gabinetes de estudos do Montepio, Millennium BCP, BPI e NECEP (Universidade Católica), isto sem prejuízo de outras contribuições menos regulares. Esta é parte da “matéria-prima” com que o Negócios trabalha e que agora fica também ao seu dispor.
“Há um certo receio da atitude reactiva da administração pública”
Esta é a justificação de Ricardo Pedrosa Gomes, presidente da Federação Portuguesa das Indústrias de Construção e Obras Públicas – um dos sectores que reclama mais dívidas em atraso por parte do Estado – para a ausência de qualquer empresa privada da lista de credores do Estado em 2011.
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Quem disse que a economia não era flexível?
Durante os últimos anos gerou-se um debate acerca de qual défice deveria ser a prioridade política do Governo: o défice orçamental, que foi reduzido pouco a pouco mas que se manteve persistentemente acima do valor estabelecido pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC); ou o défice externo, que atingiu valores estratosféricos – chegar aos 10% tornou-se comum – mas que foi recorrentemente desvalorizado pelos partidários da “doutrina Constâncio”, segundo a qual os saldos externos não têm importância no contexto de uma União Monetária.
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