Arquivo mensal: Outubro 2011

Défice externo em forte correcção

10/10/2011
Colocado por: Rui Peres Jorge

O défice externo está em forte correcção. Gonçalo Pascoal, do Millennium bcp, explica as dinâmicas das importações e exportações e defende que a correcção em curso, apesar de dolorosa do ponto de vista interno, é essencial para reequilibrar a economia. José Miguel Moreira, do Montepio, antecipa um contributo positivo do sector externo para o crescimento do terceiro trimestre. 

 

Nota do editor: No “Reacção dos Economistas” pode ler, sem edição do Negócios, a análise aos principais indicadores económicos pelos gabinetes de estudos do Montepio, Millennium BCP, BPI e NECEP (Universidade Católica), isto sem prejuízo de outras contribuições menos regulares. Esta é parte da “matéria-prima” com que o Negócios trabalha e que agora fica também ao seu dispor. 

Um subprime público e a inviabilidade da Madeira


Colocado por: Rui Peres Jorge

A Madeira enfrentará em breve um duro programa de ajustamento económico, como lembra Pedro Passos Coelho. Mas, mais preocupante para os madeirenses que a austeridade que aí vem é a perspectiva de inviabilidade económica do seu arquipélago cujo modelo de desenvolvimento apresenta sinais evidentes de esgotamento. Turismo e construção, os dois motores de crescimento da região estão – e tudo indica que vão continuar – em declínio, uma tendência que Alberto João Jardim falhou em contrariar, e para qual não se conhece uma estratégia de combate convincente. Um programa de ajustamento tem de levar este desafio em conta.

 

É habitual ouvir que não houve uma bolha imobiliária em Portugal. Mas isso não é bem verdade. Na Madeira, uma parte importante do dinamismo das últimas décadas dependeu do sector da construção – de túneis como habitualmente se vinca, mas também de equipamentos e habitação sociais (e alguma habitação privada). Uma análise às vendas de cimento em Portugal e na Madeira são esclarecedoras:

 

 

Índice de vendas de cimento (1991=100)

 

Fonte: INE, Direcção Regional de Estatística, Negócios  (No caso da Madeira, o índice foi construído a partir da série de vendas de cimento da Direcção Regional de Estatística; no caso de Portugal o índice é apenas uma transformação do índice divulgado pelo Banco de Portugal)

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O Nobel da Economia em entrevista


Colocado por: Pedro Romano

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Já há Nobel da Economia. Os laureados deste ano são Thomas Sargent e Christopher Sims, pela “pesquisa empírica no domínio da causa e efeito na macroeconomia”. Vale a pena reler esta longa entrevista dada por Sargent há pouco mais de cinco anos, em que o economista fala da sua investigação. Aviso: a entrevista, de 27 páginas, é um pouco técnica. Além disso, também estamos a ler:

 

2. Paul Krugman fala sobre o “eterno” problema dos modelos económicos. IS-LMentary é uma explicação do modelo mais simples de análise macroeconómica (The Conscience of a Liberal)

 

3. A importância de Wall Street para a criação de Sillicon Valley's. Não é assim tanta, diz alguém que já lá trabalhou: James Kwak (Baseline Scenario).

Já há previsões para o Nobel da Economia

07/10/2011
Colocado por: Rui Peres Jorge

O Nobel da Economia será conhecido na segunda feira, e como habitualmente as previsões e apostas já se multiplicam. Pedro Pita Barros aposta em Ken Rogoff ou Jordi Gali e liga-nos às previsões da Reuters e à opinião no Mostly Economics. Além disto, estamos também a ler:

 

2. Krugman defende o Sul da Europa de ataque de Greenspan (Conscience of a Liberal)

 

3. Recapitalização dos bancos na agenda da Cimeira Europeia de 17 e 18 (Negócios)

 

4. Várias formas de medir a receita fiscal e como estas podem iludir (Ladrões de Bicicletas)

 

5. Eslováquia: o último resistente ao alargamento do Fundo Europeu (Washington Post)

 

6. Deixem-me rir, diz Anunes sobre o corte de ratings dos bancos portugueses pela Moody's (SEDES)

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BCE recupera medidas não convencionais

06/10/2011
Colocado por: massamonetaria

O BCE manteve juros e recuperou medidas não convencionais de política monetária. Rui Bernardes Serra e José Miguel Moreira, do Montepio explicam as vantagens deste arsenal que tem sido utilizado na crise.

 

Nota do editor: No “Reacção dos Economistas” pode ler, sem edição do Negócios, a análise aos principais indicadores económicos pelos gabinetes de estudos do Montepio, Millennium BCP, BPI e NECEP (Universidade Católica), isto sem prejuízo de outras contribuições menos regulares. Esta é parte da “matéria-prima” com que o Negócios trabalha e que agora fica também ao seu dispor.