Arquivo mensal: Setembro 2011

Portugueses são os que mais gastam com Saúde na Zona Euro

30/09/2011
Colocado por: Marlene Carrico

Portugal é o país do Euro onde os cidadãos mais contribuem de forma directa para as suas despesas de Saúde. Em 2008, perto de 30% dos gastos totais com estes cuidados já eram desembolsados na hora de aceder aos mesmos, uma percentagem acima daquela que a Organização Mundial de Saúde (OMS) defende. Dentro de pouco tempo (no máximo semanas) ficaremos a saber quanto vão aumentar as taxas moderadoras, um dos mecanismos de contribuição directa.

 

Fonte: OCDE, Health at a Glance 2011 (quando não indicado, os dados são referentes a 2009) 

Países periféricos: vítimas ou culpados?


Colocado por: Pedro Romano

O post no The Street Light já tem uns dias, mas continua actual: o que é que causou a crise do euro? O autor contrapõe duas explicações antagónicas – foi o comportamento “irresponsável” da periferia ou factores “sistémicos” inerentes à formação da união monetária?

 

Sobre o mesmo tema, mas concentrado em Portugal, António Borges, director do departamento Europeu do FMI, escreve hoje um artigo de opinião na revista Exame onde faz um diagnóstico aos desafios nacionais, enquadrando-o numa lógica de “privilégios” excessivos em Portugal. O resumo publicado pela revista não expõe ou arrisca quais são estes privilégios, para além do desequílibrio macroeconómico que resulta de níveis de despesa acima do rendimento ao longo da década do euro, o qual terá de ser combatido por uma desvalorização interna, que o departamento de Borges tem defendido que aconteça por via da desvalorização fiscal (corte na TSU e aumento de IVA). Esta é uma hipótese que está a perder apoio, mesmo dentro do FMI, com a instituição já a admitir ceder. Além disto, estamos ainda a ler:

 

2. A previsão mais errada do século, por Matthew Philips. Não, o mundo não vai continuar americano (no Freakonomics).

 

3. Uma entrevista a Daren Acemoglu, provavelmente o economista mais versátil da actualidade. Uma conversa longa e profunda acerca de regulação bancária, desigualdade, desemprego, crescimento económico, economia política, instituições e habitação (no The Region).

 

4. Desta vez não é diferente, por Murat Tasci. O investigador da Fed olha para os níveis de emprego e conclui que a “jobless recovery” era expectável tendo em conta a recuperação também anémica do PIB americano (Banco da Fed de Cleveland)

 

5. Lucas diz que na Europa os altos impostos prejudicam o esforço de trabalho. Interessante, mas aparentemente falso (Antonio Fatas)

 

6. Lições da crise japonesa, segundo Richard Koo (Ladrões de Bicicletas)

 

7. A inflação como imposto (Cachimbo de Magritte)

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Monopólios privados preocupam PP… espanhol

28/09/2011
Colocado por: Manuel Esteves

“Não podemos aceitar que um monopólio público seja vendido a um monopolista privado”. A frase podia vir do PCP ou do BE sobre as privatizações de empresas como os CTT ou a EPAL, mas não. Aliás, nem sequer foi proferida em português.

O jogo perigoso da Europa


Colocado por: Pedro Romano

O economista de Harvard Martin Feldstein fala hoje acerca dos motivos que levam a Europa a tentar adiar um “default” grego que todos vêem como incontornável. Europe's high-risk gamble, no Project Syndicate. Para além disso, também estamos a ler:

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