Pedro Passos Coelho: “Não houve nenhum país que em tão pouco tempo tivesse ousado propor-se reduzir a despesa do Estado desta maneira”
Há ou não qualquer coisa de José Sócrates nesta frase?…
Afinal, não foram cortes de despesa… (act.)
Afinal não foram cortes de despesa, mas sim mais um aumento de impostos (IVA e Gás passam a pagar IVA de 23%) e uma receita extraordinária (transferência de fundos de pensões dos bancários) que há vários anos anda a ser equacionada, mas que nenhum Governo tinha decidido…
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Inflação abranda e vai continuar a baixar
A inflação abrandou, mas mantém-se acima dos 3%. Miguel Moreira, do Montepio, explica porque é que o aumento dos preços deverá continuar a cair durante este ano e o próximo.
Nota do editor: No “Reacção dos Economistas” pode ler, sem edição do Negócios, a análise aos principais indicadores económicos pelos gabinetes de estudos do Montepio, Millennium BCP, BPI e NECEP (Universidade Católica), isto sem prejuízo de outras contribuições menos regulares. Esta é parte da “matéria-prima” com que o Negócios trabalha e que agora fica também ao seu dispor.
BCE, o salvador relutante
Enquanto os líderes europeus se mantêm pouco inclinados a defender o euro, cabe ao BCE ir desempenhando esse papel, mesmo que seja contra o seu ADN, escreve a The Economist. Além disso, também estamos a ler:
2. CGD: a confusão entre regulador e regulado (The Portuguese Economy)
3. Adivinha, adivinha: qual é o país onde a desigualdade mais cresce? (the Guardian)
4. Mais inflação, repressão financeira ou incumprimentos, não há outras alternativas (Rogoff, Project Syndicate)
5. Podemos ser ricos sem democracia? Indivíduos, sim; países, dificilmente (Dani Rodrik)
6. Os estímulos fiscais não são determinantes para a fixação de residência (uma lição para a política municipal nacional?) (Center on budget and policy priorities)
Geithner: “É preciso garantir que [os países europeus] ponham as contas do Orçamento em ordem”
Diz o roto para o nu: “É preciso garantir que [os países europeus] tenham um crescimento económico mais forte e que esses governos ponham as contas do Orçamento em ordem”, disse ontem o secretário de Estado do Tesouro norte-americano, Timothy Geithner, em entrevista à estação televisiva NBC.