Défice de mais de 10%… será que lhe fugiu a boca para verdade?
O FMI garante que foi engano e o mais provável é que tenha mesmo sido. Mas dados os receios da troika relativamente às contas públicas portuguesas – que justificam as várias auditorias às contas públicas determinadas para os próximos meses – nunca se sabe…
Fonte: Yannis Kontos/Bloomberg
Thomas Wieser: “A Grécia nunca, mas nunca reestruturará a sua dívida”
Thomas Wieser, o presidente do Comité Económico e Financeiro da UE, garante que a Grécia nunca reestruturará.
O IMI e a troika: ver para crer
Fonte: Mário Proença/Bloomberg
O IMI é uma das áreas que ilustra bem a facilidade com que os nossos governantes trocam princípios basilares de um Estado que se quer respeitado por mero pragmatismo financeiro. A troika promete um milagre.
Mas então… e o juro?
Muitos avaliadores internacionais (e não só) tendem a dizer que Portugal se tornou na última década um país créditodependente.
A multiplicidade de avaliações que já foram feitas sobre o acordo sem saber – nem questionar – a taxa de juro que se aplica a um empréstimo de 78 mil milhões de euros parecem dar, infelizmente, razão aos avaliadores. É que o crédito não é bom a qualquer preço. Excepto para um viciado.
O FMI não manda aqui
O acordo anunciado ontem pelo primeiro ministro, que entretanto parece merecer o apoio dos principais partidos, e que, segundo Francisco Assis, quase ameaçou gerar euforia em Portugal, consubstancia a supremacia da Comissão Europeia sobre o FMI no processo negocial das últimas três semanas. Ajustamento será feito em pouco tempo e taxa de juro deve manter-se elevadas. A Comissão parece ter-se inspirado na famosa frase: o FMI não manda aqui.