Austeridade, mas não tanto (pelo menos para os eurodeputados)
Os eurodeptados aprovaram ontem um aumento de 1.500 euros mensais nos subsídios que recebem para financiar o seu staff e gabinete, escreve o EU Observer.
Crédito: Hannelore Foerster/Bloomberg News
Os deputados têm um salário base de 7.956 euros brutos por mês, a que se somam 300 euros por cada vez que estão em trabalho em Bruxelas ou Estrasburgo. Adicionalmente recebem 19.709 euros mensais para pagar ao seu staff/gabinete, um valor que aumentará para 21.209 euros com a decisão de ontem.
Será que é demais? Há pistas que nos fazem desconfiar
Deviam as rendas ser congeladas para fazer face à crise?
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1. Na Fed, a divisão já não é entre pombas e falcões, mas entre empíricos e teóricos, diz Christina D. Romer (New York Times)
2. Quando um Estado soberano não pode de forma sustentável emitir sua própria dívida nos mercados, as suas empresas (REN) também não conseguem (Alphaville)
A revolução prossegue no Egipto
Enquanto as atenções mediáticas se prendem à Líbia, que está prestes a mergulhar na guerra civil, a revolução prossegue no Egipto. Na véspera da realização de mais uma manifestação de “um milhão”, Ahmed Shafiq cedeu finalmente à pressão das ruas e demitiu-se do cargo de primeiro-ministro. Desde o início que o seu nome foi muito contestado pois fora nomeado pelo deposto presidente Hosni Mubarak.
Portugal sem saída: assim nos vêem ingleses e finlandeses
Os olhos do mundo têm estado em Portugal e são vários os órgãos de comunicação social que têm passado pela capital para descrever a triste história de um País a caminho de uma profunda recessão e sem margem de acção governativa. Exemplos recentes são os de duas reportagens televisivas que foram para o ar a 14 e 18 de Fevereiro, na Finlândia e Grã-Bretanha, respectivamente. Aqui ficam alguns dos excertos de como Portugal está a ser visto lá fora através das câmaras de filmar da areena e da BBC.
Crédito: Miguel Baltazar, Lisboa, 10.02.11