São cada vez mais os que trabalham de mais e os que trabalham de menos
“Em nome do emprego, os poderes públicos dos países avançados procuram compensar a subida da produtividade com aumentos da produção, independentemente dos custos ambientais e ecológicos, em vez de reduzirem a duração do trabalho”. A frase é de Alain Euzeby e foi retirada de um artigo publicado na revista Courrier Internacional.
O autor defende neste artigo uma redução da carga horária como solução para dois problemas prementes: o desemprego e o aquecimento global da Terra. O raciocínio é simples: se os que estão empregados trabalharem menos tempo, haverá mais trabalho para os que não têm emprego. Quanto à questão ambiental, Euzeby argumenta que o crescimento económico desenfreado, com a produção e consumo crescentes, acabará por arruinar o planeta. Ou seja, não é preciso produzir mais. Basta manter os níveis de produção e distribuir melhor o emprego. Se este for mais bem distribuído, haverá comida para todos. É que “se há pobreza, não é devido a uma insuficiência de produção, mas devido ao emprego”.
Iene sobe enquanto o Japão sofre
1. Custos laborais: Espanha vs Alemanha (El País)
2. Irlanda faz campanha nos EUA sobre recusa de aumentar IRC (Bloomberg)
3. Iene sobe enquanto o Japão sofre (The Guardian)
4. Catástrofes, crescimento e redistribuição (Stumbling and Mumbling)
Abel Mateus: “Em Portugal os combustíveis sobem como um foguetão e descem como uma pena”
O ex-presidente da Autoridade da Concorrência foi ao Parlamento afirmar que não há concorrência no mercado de combustíveis. Diz também que a sua passagem pela AdC lhe impede de encontar empregos em Portugal e deixou críticas à forma como o regulçador funciona.
Está a dar-se uma revolução silenciosa no governo económico europeu
1. Está a acontecer uma revolução silenciosa no governo económico europeu (EU Observer)
2. Mapa dos empréstimos do FMI no mundo (FMI)
3. Medidas de austeridade na Zona Euro (Reuters, Dez. de 2010)
4. Um problema lógico (Sedes)
5. Os bancos portugueses começam a preocupar (FT Alphaville)
Doutrinas de choque e a perda de soberania dos periféricos
Os mais críticos da União atiram sem pudor que uma das inevitáveis conclusões da actual crise da UE – e da forma como está a ser gerida no tabuleiro político – é a perda de soberania das periféricos a favor do “core” europeu e de uma linha política liberal. O acordo da última semana foi fértil em argumentos para esta linha de argumentação.