O primeiro a falar em moção de censura depois das eleições presidenciais foi o CDS. Depois foi o PCP, enquanto o PSD alimentava rumores sobre uma possível aprovação. Eis senão quando, o Bloco de Esquerda faz uma ultrapassagem pela direita e antecipa-se a todos: acaba de anunciar que avançará com uma moção de censura daqui a um mês. É uma autêntica corrida à moção. Mas será que o Bloco deseja mesmo que a moção seja aprovada?
Lições económicas das revoltas populares no Egipto e Tunísia (para Pequim e Lisboa)
Barry Eichengreen, professor da Universidade da Califórnia, e Dani Rodrik, professor da Universidade de Harvard, evidenciaram na semana passada alguns dos aspectos económicos e institucionais por detrás das revoltas no Egipto e Tunísia. Discordando em alguns aspectos, ambos deixaram avisos à China. Será que também há possíveis lições para as democracias ocidentais, nomeadamente Portugal?
Crédito: Dana Smillie/Boomberg; activista egipcia manifestando-se no Cairo depois de uma manifestação falhada por intervenção policial em Maio de 2008
Exportações em perspectiva
Os números finais das exportações de 2010 geraram algum entusiasmo. A razão vem explicada abaixo, em forma de gráfico. Um crescimento muito significativo das vendas de bens ao exterior (o INE não contabiliza os serviços), numa altura em que as contas externas são, para muitos economistas, a prioridade número um. A variação é nominal, uma vez que não há deflatores publicados mensalmente, mas é, ainda assim, notável.
Pureza: direita “cairá no ridículo diante do País” se aprovar moção de censura
O líder da bancada parlamentar do Bloco de Esquerda não podia ser mais claro sobre a sua expectativa relativa à moção anunciada ontem.
Olh’á moção
Volume de negócios nos serviços aumenta em Dezembro
A subida considerável do volume de negócios nos serviços em Dezembro foi insuficiente para garantir um aumento no quarto trimestre do ano. Quanto à produção na construção, esta voltou a cair, notam Rui Bernardes Serra e José Miguel Moreira, do Departamento de Estudos do Montepio.
Nota do editor: No “Reacção dos Economistas” pode ler, sem edição do Negócios, a análise aos principais indicadores económicos pelos gabinetes de estudos do Montepio, Millennium BCP, BPI e NECEP (Universidade Católica), isto sem prejuízo de outras contribuições menos regulares. Esta é parte da “matéria-prima” com que o Negócios trabalha e que agora fica também ao seu dispor.