Arquivo da categoria: Números que contam

Estatísticas que explicam o andamento da economia

Desporto: pouco produtivo e com salários altos?

06/04/2016
Colocado por: Nuno Aguiar

 

O desporto pode ter tanto de perícia como de sorte e azar. Às paixões que move junta-se um impacto económico que pode ser difícil de quantificar. A nova conta satélite do Instituto Nacional de Estatística (INE) apresenta novos dados que ajudam a entender a verdadeira dimensão deste sector com dados de 2010 a 2012. Em baixo, estão alguns dos principais números do da economia desportiva em Portugal.

 

Ler mais

Como Portugal poupará 500 milhões com FMI… até 2024

02/03/2015
Colocado por: Rui Peres Jorge

O Governo anunciou há uns meses que pretende fazer o pagamento antecipado de parte do empréstimo do FMI, desembolsando até meados de 2017 cerca de 14 mil milhões de euros. Na sexta-feira, a ministra das Finanças avançou que até final de Março serão pagos seis mil milhões de euros, garantindo uma poupança significativa com juros que não tem quantificado.

 

Questionado, o ministério das Finanças respondeu ao Negócios que as contas não são imediatas:

 

A poupança efectiva de juros dependerá do ritmo dos reembolsos e da taxa de juro do financiamento de substituição, o que por sua vez depende da maturidade da dívida emitida. A maturidade da nova dívida emitida, será aquela que resultar do plano de financiamento do Tesouro. É importante salientar que o reembolso antecipado ao FMI permitirá acelerar os reembolsos previstos para os próximos anos e, nesse sentido, vai melhorar o perfil da dívida pública portuguesa, na medida em que reduz as necessidades de fundos para 2016 e 2017.

 

A Comissão Europeia foi mais ousada e chegou-se à frente com um número redondo: Portugal poupará pelo menos 500 milhões de euros. Faltou na altura explicar exactamente a que diz respeito a estimativa. Trata-se da soma das poupanças até 2024, apurou o Negócios. Ora, mas então, como poupa Portugal esse dinheiro?

 

Para responder, ajuda ter presente o perfil de pagamentos ao FMI (antes do pagamento antecipado) e exactamente que pagamento se está a antecipar.

 

Perfil de amortizações ao FMI (antes da antecipação)

Valores em milhares de milhões de euros. Fonte: FMI e Negócios

Valores em milhares de milhões de euros, assumindo uma taxa de câmbio de 0,8 euros por 1 SDR. Fonte: FMI e Negócios

 

Ler mais

Credores só recuperam 6,1% no fim de uma insolvência

30/04/2013
Colocado por: Filomena Lanca

Os credores que se apresentam a reclamar créditos no âmbito de um processo de insolvência têm cada vez menos esperanças de recuperar os seus valores. Em média conseguem reaver apenas 6,1% do total, sendo que os restantes 93,9% dos créditos reconhecidos pelos tribunais nunca chegam aos seus bolsos. Os números são do Ministério da Justiça, segundo o qual no último trimestre do ano passado deram entrada 5.389 novos processos. Entre as insolvências declaradas, as famílias continuam cada vez mais à frente das empresas, representando já 65,3% do total.

37 dias para aprovar uma pensão

03/04/2013
Colocado por: Elisabete Miranda

Pedro Mota Soares garantiu esta quarta-feira no Parlamento que o tempo que medeia o pedido e a aprovação de uma pensão de reforma foi de 37 dias em média, na Segurança Social. Os dados são de 2012 e registam uma redução em relação aos anos precedentes, em que o tempo médio de 49 e 45 dias respectivamente e 2010 e 2011.

 

Os números contrastam com a realidade descrita pelo Provedor de Justiça. Num ofício enviado há duas semanas ao Ministro da Solidariedade e da Segurança Social e à presidente do Instituto da Segurança Social, Mariana Ribeiro Ferreira, o Provedor descrevia atrasos que aguardam resposta há um ano.

Mil milhões de euros: a despesa fiscal em reestruturações empresariais

26/03/2013
Colocado por: Elisabete Miranda

Franquelim Alves, secretário de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação, disse na semana passada que o Governo está a estudar novas formas de incentivo às fusões e aquisições de empresas portuguesas, com o objectivo de lhes conferir “massa crítica”. Além desta iniciativa, estará também a ser trabalhado um plano de reindustrialização do País.

 

De acordo com o relatório da despesa fiscal de 2013, o Estado deixará de encaixar este ano 1.013 milhões de euros em impostos como o IRC, IMT e imposto de selo nas reestruturações empresariais (fusões, aquisições e cisões de empresas). Este valor corresponde a 10% de todos os benefícios fiscais concedidos no País, sendo o segundo maior, em valor, depois dos apoios à protecção social.

 

Se as previsões do Governo se confirmarem, as reestruturações empresariais representarão este ano três vezes mais despesa fiscal do que os incentivos ao investimento, onze vezes mais do que a investigaçãoe desenvolvimento e 24 vezes mais do que os apoios à criação de emprego.