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Multas altas para quem falar dos árbitros

8 Fevereiro, 2014 701 visualizações

Linha direta de 8 de fevereiro de 2014

Semana de dérbi em Portugal é, infelizmente, sinónimo de falar de arbitragem durante dias e dias, antes e depois da partida. Nos clássicos é igual, só mudam as cores dos clubes. É este o futebol que temos: a desconfiança, as tricas, as conversas de café alimentam os adeptos nestes dias mas os exemplos chegam dos próprios clubes.

O mais triste, no entanto, nem é viver o dérbi desta forma, pior é o estado a que chegou esta questão da arbitragem, tornando muito difícil escolher quem apita o dérbi. Jorge Sousa era o primeiro eleito para apitar o Benfica-Sporting mas recusou a nomeação. Não quer arbitrar jogos dos encarnados – não está para ser insultado caso não corra bem.

Já o Benfica não quer Pedro Proença, um dos melhores do mundo, nos seus encontros pois considera o internacional prejudicial às suas cores. Tal como o FC Porto não quer Bruno Paixão nas suas partidas e o Sporting não quer outros quatro, sim quatro: Bruno Paixão, Duarte Gomes, João Capela e Manuel Mota, todos considerados em Alvalade como “benfiquistas assumidos.”

Perante este cenário, sobram poucas opções a Vítor Pereira, o responsável pelas nomeações e que normalmente parece pouco preocupado em colocar os melhores nos jogos mais escaldantes.

Este estado só pode mudar com uma alteração profunda na forma de encarar a  atuação dos juízes: multar quem fala dos árbitros. Multar mas a sério, sem piedade, como fazem em Inglaterra. Por lá, não perdoam.

Em 2011 André Villas-Boas, então no Chelsea, pagou cerca de 14 mil euros por considerar “muito pobre” a actuação do árbitro Chris Foy no jogo com o QPR. O técnico português acusou ainda o juiz de se deixar influenciar pelos adeptos no Loftus Road, casa do QPR.

Já esta época, a FA (Federação Inglesa de Futebol), multou Brendan Rodgers, treinador do Liverpool, em cerca de 10 mil euros, pela forma como criticou o árbitro do jogo frente ao Man. City. A FA considerou que o técnico colocou em causa o bom nome do juiz.

Em Portugal, quando Jorge Jesus foi suspenso pelas declarações após um Benfica-FC Porto – o tal castigo cumprido quando não havia campeonato – o técnico foi também multado, teve de pagar 1500 euros…

Só há um caminho para isto mudar: multas altas para quem falar dos árbitros, antes ou depois dos jogos. Sejam jogadores, treinadores ou dirigentes. Se as multas forem de 20 mil euros cada vez que algum destes agentes criticar as arbitragens, talvez deixem de o fazer.