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Começou a Liga 15/16. O Sporting, candidato ao título, ganhou com justiça ao estreante Tondela, por 2-1, chegando à vantagem no último minuto. Por ironia, os leões conseguiram o 2-1 de penálti R..." /> A vantagem de um jogador confiante - Honores liga - Record

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A vantagem de um jogador confiante

14 Agosto, 2015 1908 visualizações

Começou a Liga 15/16. O Sporting, candidato ao título, ganhou com justiça ao estreante Tondela, por 2-1, chegando à vantagem no último minuto. Por ironia, os leões conseguiram o 2-1 de penálti – bem assinalado – depois de terem sofrido um golo que se houvesse recurso ao vídeo teria sido anulado, por mão na bola. Carlos Xistra não viu ou então ficou com dúvidas e fez o que mandam as regras: beneficiou quem atacava.

O jogo não foi propriamente o que me levou a escrever este post mas sim a exibição de um jogador, o central Bruno Nascimento. A prestação do brasileiro foi de grande nível e lembrei-me do mesmo jogador há três épocas, quando era um dos esteios do Estoril de Marco Silva. Era tão bom que os alemães do Colónia o levaram.

Bruno Nascimento voltou à Amoreira na época passada mas com a dupla Yohan-Ruben Fernandes como titular desde o ano anterior, não teve hipóteses de chegar ao onze. Acabou por ser o terceiro ou quarto central do plantel e pouco jogou. No entanto, alinhou na Luz, contra o Benfica, quando a dupla titular estava impedida de jogar. Nessa altura, sem ritmo e com a confiança em índices negativos, a tarde do brasileiro foi um desastre, sendo apontado como um dos responsáveis pela goleada (6-0). Como conhecia bem o defesa estranhei estar tão em baixo.


Hoje voltei a ver o “velho” Bruno Nascimento, o das grandes noites, das exibições imperiais. Incrível como um jogador confiante por ser titular pode exibir-se ao seu melhor nível e como tudo lhe pode correr mal quando está a maior parte da época na condição de suplente. Lembrei-me de outro exemplo: o Steven Vitória do Estoril e o que jogou no Dragão pelo Benfica, depois de quase um ano “sem calçar.”

Só mais uma nota, relativa ao jogo mas não ao central. Vi pela primeira vez o venezuelano Murillo e fiquei espantado com a qualidade do miúdo. Por ironia, foi o atacante cedido pelo Benfica que fez o penálti no último minuto mas azares desses só acontecem a quem lá anda dentro. Não costumo analisar jogadores quando os vejo apenas uma vez mas acho que este miúdo promete. Assim de repente, parece-me um bocadinho melhor do que Ola John, o recordista na Luz de “oportunidades para mostrar o que vale…”