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As jornadas 25, das duas Ligas profissionais, proporcionaram mais quatro mudanças de treinadores. Na 1.ª Liga caiu Quim Machado, situação que já comentei no post anterior, mas hoje surgiu o, previs..." /> Dança de treinadores - Honores liga - Record

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Dança de treinadores

2 Abril, 2012 872 visualizações

As jornadas 25, das duas Ligas profissionais, proporcionaram mais quatro mudanças de treinadores. Na 1.ª Liga caiu Quim Machado, situação que já comentei no post anterior, mas hoje surgiu o, previsível, sucessor: Henrique Nunes. A forma como a situação decorreu é o mais interessante. Quando questionado sobre se aceitava a demissão de Quim Machado, Rodrigo Nunes, presidente do Feirense, respondeu: “agora vou jantar”. Após a refeição confirmou a saída do técnico. Depois, o presidente assumiu que a descida é quase uma realidade, só com um milagre se safam, e então fez o mais natural: telefonou ao tio e convidou-o a voltar ao clube que já treinou dezenas de vezes. Convite aceite e fica tudo em família no Feirense.

Também laços familiares terão ajudado outro técnico a chegar a um clube da Liga Orangina. Luís Miguel, cunhado de Vítor Pereira, é o novo treinador do Santa Clara, isto após um processo algo insólito: Bruno Moura saiu na semana passada e ficou o seu adjunto, Ricardo Chéu, a comandar o barco. Na 3.ª feira, o presidente terá dito a Chéu que contava com ele até final da época. Dias depois, disse-lhe que, afinal, já não contava com ele, tinha nova aposta. Não sei o que terá pesado mais na escolha: se os resultados de Luís Miguel no Paços de Ferreira esta época (na sua primeira aparição como técnico); se a esperança de recuperar as boas épocas da equipa açoriana quando Vítor Pereira lá esteve: um 3.º e um 4.º lugar, duas quase subidas.

Previsível era a saída de Tulipa do Sp. Covilhã. O técnico já colocara o lugar à disposição há algum tempo e agora, após a derrota caseira (0-1) com a Oliveirense, o presidente aceitou a sua saída. Não sei se por considerar que com Tulipa os leões da Serra não iam evitar a descida ou se por perceber que a descida vai acontecer de uma forma ou de outra. Seja como for, despedir um treinador a cinco jornadas do fim não me parece a decisão mais acertada.

Menos previsível, ou não, era a saída de Daniel Ramos da Naval. A derrota caseira dos figueirenses (0-1 com o Belenenses) deixou-os praticamente afastados do 2.º lugar, ficaram a 7 pontos de Aves e Moreirense, e a solução foi a de despedir o treinador. A Naval era candidata à subida, nos “corredores” da Liga Orangina todos dizem que é o plantel mais caro e o orçamento mais elevado do campeonato – algo difícil de provar. Mas a equipa da Figueira passou a época a correr atrás da concorrência, nunca esteve acima do 4.º lugar e nos últimos meses (1 vitória, 4 empates e duas derrotas) provou em campo que não tinha argumentos para subir. A minha dúvida: o presidente só o percebeu a cinco jornadas do fim? Acho estranho.