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A Imprensa desportiva tem ignorado a namorada de Pinto da Costa. É certo que ninguém conhece as esposas de Luís Filipe Vieira, José Eduardo Bettencourt ou António Salvador. Mas, suponho, qualquer ..." /> — ler mais..

A Imprensa desportiva tem ignorado a namorada de Pinto da Costa. É certo que ninguém conhece as esposas de Luís Filipe Vieira, José Eduardo Bettencourt ou António Salvador. Mas, suponho, qualquer ..." /> Bola na Área - Record

Bola na Área

JORGE e FERNANDA

29 Setembro, 2010 0

A Imprensa desportiva tem ignorado a namorada de Pinto da Costa.

É certo que ninguém conhece as esposas de Luís Filipe Vieira, José Eduardo Bettencourt ou António Salvador. Mas, suponho, qualquer uma delas andará na faixa etária dos respectivos conjugues. Não é o caso da brasileira Fernanda Miranda em relação a Pinto da Costa. 49 anos separam Jorge Nuno de Fernanda. Ou seja, quando Fernanda nasceu já Pinto da Costa era presidente do FC Porto, estando praticamente no início de um percurso que parece imparável.

 

Ou seja, Fernanda Miranda não conheceu o homem que fumava Apolo 20 e que era gerente de empresas que vendiam fugões ou produtos químicos.

O Pinto da Costa que Fernanda Miranda conhece, e que a nossa Imprensa desportiva desconhece, é já um veterano de guerra que sobreviveu a dois furacões: um chamado Filomena (com direito a réplica) e o outro Carolina.

Já aqui disse que nada tenho contra este tipo de romances. Como diz o povo, o amor não conhece idades e se procurarmos vem pelo Mundo vamos encontrar uma qualquer velhota milionária que anda no mel com um rapaz musculado de 20 anos.

O Mundo mudou – não sei se para pior ou melhor, também não me interessa – e uma boa história de amor não tem de ser necessariamente algo parecido com Romeu e Julieta ou com o casamento do sr. Machado com a dona Albertina que avança para as bodas de ouro já em fase assexuada.

Pinto da Costa é um homem com grande vitalidade e seria contranatura que não o manifestasse também na sua vida íntima.

Por isso, aqui fica a minha modesta opinião: há excesso de pudor na forma como a Imprensa desportiva – ia dizer da especialidade mas podia ser mal entendido – passa ao lado do folclore que diz respeito ao caso entre Jorge Nuno e Fernanda. Eu pelo menos gostava de acompanhar a saga entre as notícias de jogos e de contratações. Tem tudo a ver.

 

VAI PERDER-SE UM BOM PRESIDENTE

28 Setembro, 2010 0

Vítor Baía mostrou esta semana disponibilidade para “servir o futebol português”, não fechando a porta à possibilidade de liderar a FPF.

Ora, já todos sabemos que Figo, futuro proprietário de um jornal desportivo português, não está interessado em vir para Portugal e muito menos para o nosso futebol.

Vítor Baía, o melhor guarda-redes português contemporâneo, não vai ser, porém, o próximo presidente da FPF.

Madaíl vai suceder a Madaíl, pura e simplesmente.

Mas vamos todos perder uma grande oportunidade. Porque Baía é um homem do futebol e tem completa disponibilidade. Para quem não sabe, nos últimos anos esforçou-se e conseguiu tirar um curso superior, na área da gestão desportiva, ao mesmo tempo que punha em marcha a sua fundação, sem precisar de tomar pequenos-almoços com o primeiro-ministro.

Baía não pode, porém, ser sequer candidato a candidato. Porque está conotado com o FC Porto. Já ouvi por aí que seria o cúmulo ter na liderança da Liga um ex-administrador do FC Porto e no comando a FPF o ex-embaixador do FC Porto.

Como se quer Gomes quer Baía tivessem saído do FC Porto pela porta grande e com a bênção do sumo-sacerdote…

 

SEMPRE NA BRECHA

27 Setembro, 2010 0

Vista por 4 milhões de pessoas em todo o mundo, a final do campeonato do mundo de Pro Evolution Soccer, vulgo PES, foi ganha por um português! Dá pelo seu nome de Christopher Morais e venceu um italiano na final, por 2-1.

Podíamos viver sem um campeão do mundo de PES? Podíamos. Mas não era a mesma coisa…

PS – Não se esqueçam também que somos campeões do mundo em matraquilhos!

 

A OUTRA FACE (2)

Esta não é nada difícil. Já usava sobretudo no banco muito antes de Mourinho e telefona aos amigos em pleno jogo.

 Reparem na moldura humana, tipicamente leiriense ou navalista.

BENTAMANIAS

22 Setembro, 2010 0

Agora que Paulo Bento já foi entronizado posso finalmente, se me permitem, desabafar um pouco a propósito de todo este processo de substituição do insuportável Carlos Queiroz.

Muitos foram os nomes de treinadores colocados em cima da mesa – de Aragonez a Humberto Coelho (“vetado”, porém, pelo núcleo duro da estrutuira federativa, embora fosse a escolha de Madaíl) – e até José Mourinho foi apresentado como salvador da pátria, aqui num folhetim incrível pois custa a acreditar como é que Rodrigues e Madaíl abalaram para Madrid sem a certeza de que estaria tudo tratado. Ou foi apenas show-off ou então alguém enganou Mourinho ou Madaíl, mas essa história talvez um dia possa aqui contar.

Paulo Bento, na sua apresentação como seleccionador nacional, passou alguns minutos a justificar a escolha, falando do seu currículo e comparando-o com o de outros jovens treinadores. Dos nomes que citou recordo dois: Guardiola e Villas-Boas. Ora, se era para falar de currículos talvez fosse importante recordar que também enquanto jovens treinadores AUGUSTO INÁCIO e JAIME PACHECO conseguiram ser campeões nacionais em contextos muito difíceis: o primeiro num Sporting que atravessava o deserto, o segundo num Boavista que foi campeão impensável e onde conseguiu ainda dois segundos lugares. Ou seja, Pacheco ainda não conseguiu chegar aos calcanhar de Bento no que toca à “conquista” do primeiro lugar dos últimos mas tem lá em casa um troféu que provavelmente muitas luminárias do futebol nacional jamais conseguirão apesar de constantemente empurrados para cima.

Não se pode esperar muito do nosso futebol para além do que se passa à volta das mesas onde se reúne “la famiglia”. Paulo Bento é um treinador que caiu no goto, vamos lá ver é se não passa de mais um capricho dos deuses.

REFLEXÃO

21 Setembro, 2010 0

Com o FC Porto disparado e a concorrência directa disparatada, o tema arbitragem voltou à primeira linha.

Compreende-se.

Mais que sacudir a água do capote é necessário colocar alguma pressão sobre a equipa mais desprotegida de todas.

Obviamente, neste início de campeonato há clubes com queixas legítimas para apresentar e outros com benefícios que chegaram no momento certo.

Dizia-me esta semana um antigo árbitro, que ficou conhecido por ser um homem inflexível e de princípios, que no fim o deve e haver dos grandes clubes é sempre semelhantes.

É possível que sim.

Mas a questão não está propriamente na soma das partes mas na parte e no momento específico em que um prejuízo ou um benefício ocorrem.

Por exemplo, no início do campeonato…

Não entendam as reticências como um juízo de valor, elas cobrem apenas o espaço que desconheço mas que sei existir a montante daquilo que se conhece, ou seja, da espuma dos dias. Não falo tanto do que está nas margens deste rio mas das correntes profundas que determinam a sua força nos meandros do futebol.

 

A OUTRA “FACE”

20 Setembro, 2010 0

Aqui se inicia uma nova série que resulta de algumas buscas no famoso FACEBOOK, onde é sempre possível encontrar imagens diferentes de alguns CROMOS DA BOLA nacional.

Descubra quem é nesta foto Hermínio Loureiro, ex-presidente da Liga de Clubes.

 

RIDÍCULO E GRAVE

13 Setembro, 2010 0

É certo e sabido que pode ver-se futebol de duas maneiras:

– Fanaticamente.

– Com prazer intelectual.

Como todos – ou melhor, alguns… – sabemos, o primeiro grupo é maioritário.

O fanatismo tolhe qualquer tipo de pensamento e mata à nascença a objectividade.

Por isso, acredito que este RIDÍCULO e GRAVE comunicado do Benfica, cujo porta-voz é tanto quanto sei uma pessoa com responsabilidades sociais, apelando à abstenção dos seus adeptos nos jogos fora de casa vai ser acolhido com aplausos por uma grande massa ululante.

Isto não é um tiro no pé, é um tiro na cabeça.

Está mais que visto que esta estória da indústria do futebol é uma treta (como o fair-play). Três derrotas consecutivas, sem apelo nem agravo, fazem desmoronar tudo o que foi feito até aqui.

É evidente: o Benfica é, de longe, o clube que mais receitas gera e que mais adeptos congrega. É também um clube que é tratado normalmente com paninhos quentes pela comunicação social, como se o Benfica desse realmente algo de interessante à mesma em termos de acesso à informação.

O Benfica foi o primeiro clube português a reclamar para si toda a riqueza que produz. O que é um erro crasso. Pois o Benfica só é Benfica, só é grande, só é interessante porque disputa um campeonato com outras equipas e não creio que seja muito interessante jogar apenas com equipas estrangeiras (os últimos resultados não são propriamente animadores).

Pois bem, o Benfica não só diz aos adeptos para não irem aos estádios do futebol como também reforça a sua aposta nessa “coisa” a que chamam Benfica TV, declarando persona non grata o secretário de Estado do Desporto.

Ou seja, o Benfica, do alto do seu altar olímpico, decreta uma espécie de bloqueio continental completamente napoleónico.

Todos sabemos como acabou Bonaparte. Lembro que foi ele que disse que de nada valiam as 40 batalhas que ganhou porque Waterloo fazia esquecê-las a todas.

Temo que o grande Benfica esteja, com toda esta pequenez, a avançar alegremente para o seu Waterloo.