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NBA começa com Lakers em crise

2 Novembro, 2012 788 visualizações

Apontada como uma das mais sérias candidatas à conquista do título, a equipa dos Lakers começou da pior maneira a temporada 2012/13 da NBA. De tal forma que, com apenas duas partidas realizadas, a crise está instalada na formação de Los Angeles. A pressão, que já se sabia ser enorme face às expectativas criadas, está a deixar toda a estrutura à beira de um ataque de nervos, até porque a imprensa não lhes dá descanso.

Depois de ter resistido à absurda ideia de negociar o espanhol Pau Gasol, a formação californiana conseguiu recrutar duas estrelas como Dwight Howard e Steve Nash, deixando Kobe Bryant nas nuvens. Com Metta World Peace (conhecido em tempos por Ron Artest) e Antawn Jamison (outra excelente aquisição) também no plantel, os Lakers não só construíram um dos melhores cincos da história da competição como passaram a ter um sexteto de ouro. Ganhar jogos em doses industriais parecia um destino obrigatório.

Contudo, como sempre sucede – no basquetebol ou em qualquer outra modalidade -, juntar bons jogadores é a tarefa mais fácil. Conseguir com esse talento formar uma equipa de excelência é bastante mais complicado. E, até ver, os Lakers são apenas uma manta de retalhos formada por alguns dos melhores executantes da Liga.

As oito derrotas na pré-temporada – em igual número de partidas – já indiciavam que algo não estava bem. Porém, como o treinador optou preferencialmente por dar minutos a todo plantel, pensou-se que com o arranque dos embates “a doer” os Lakers iriam aparecer em força. Puro engano. A coisa foi ainda pior. Perder em casa com os Dallas Mavericks (sem Nowitzki e em plena reestruturação) e fora com Portland (equipa que já se dará por muito satisfeita se conseguir atingir o “playoff” no Oeste) não lembrava a ninguém.

Numa fase regular com 82 jogos por equipa, os Lakers têm ainda muito tempo para acertar o passo, mas está mais do que confirmado que Mike Brown não é o homem indicado para comandar esta nau. Aliás, se este técnico foi incapaz de “segurar” LeBron James nos tempos de Cleveland, nem por sombras é uma aposta lógica para manter “na linha” um ror de estrelas. A época passada, apesar de muitos tremeliques, logrou manter-se no cargo, mas nesta temporada parece estar numa verdadeira “missão impossível”.

Mas, após três dias de competição, já se podem salientar mais alguns dados:

– Os campeões Miami Heat, com a manutenção do núcleo duro que esteve na origem do título há uns meses e a entrada de gente qualificada como Ray Allen e Rashard Lewis, parecem ainda mais fortes.
– Os “velhinhos” San Antonio Spurs dão a ideia de serem capazes de realizar nova temporada a alto nível. Tim Duncan está rejuvenescido, Tony Parker em grande forma e Popovich tem muitas soluções à disposição. E ainda falta Ginobili começar a jogar…
– Apesar da saída de Ray Allen, os Celtics de Boston surgem ainda mais completos. Jason Terry, Leandrinho Barbosa e o regressado Jeff Green fazem aumentar o número de opções exteriores em mais um conjunto com vários veteranos, mas com um talento inquestionável.- Kevin Martin poderá fazer esquecer James Harden em Oklahoma. O problema é que os Thunder dificilmente poderão chegar ao título se continuarem a apostar num poste (Perkins) que não faz pontos e num base (Westbrook) que tem tanto talento no corpo como “pancada” na cabeça.
– James Harden encaixou que nem uma luva em Houston. E logo na estreia fez uma exibição sensacional. A renovação do contrato por perto de 80 milhões de dólares (em 5 temporadas) parece ter-lhe dado uma motivação suplementar.
– Anthony Davis já provou que o galardão de melhor “rookie” dificilmente lhe escapará. Mas o base Damian Lillard (Portland) estreou-se em grande (22 pontos e 11 assistências) perante os Lakers.