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Poucos considerariam provável que, logo na ronda de abertura da época 2012/13, os três principais candidatos ao título desperdiçassem pontos. Mas, para surpresa geral, foi isso que sucedeu. E se..." /> Arranque em falso - Olhos de ver - Record

Olhos de ver

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Arranque em falso

20 Agosto, 2012 683 visualizações

Poucos considerariam provável que, logo na ronda de abertura da época 2012/13, os três principais candidatos ao título desperdiçassem pontos. Mas, para surpresa geral, foi isso que sucedeu. E se é justo elogiar o mérito de Sp. Braga, Gil Vicente e V. Guimarães, também se deve salientar que os denominados grandes tiveram muitas culpas no cartório. Quem conta com orçamentos consideravelmente superiores e possui jogadores de outro nível, deveria sentir-se obrigado a entrar “com tudo” no primeiro jogo. A desculpa de que ainda estamos no arranque da temporada não pode servir para tudo. Até porque os opositores se apresentaram nas mesmas condições, com as respetivas formações ainda em fase de entrosamento e crescimento.

O Benfica foi o primeiro a vacilar. E pela oitava vez consecutiva não ganhou o jogo de estreia na Liga. Para muitos, trata-se de uma maldição. Não vou por aí. Éverdade que as águias dominaram, tiveram mais posse de bola e até podiam ter vencido. Contudo, a equipa não exibiu o futebol incisivo que se exigia e voltou a não segurar uma partida onde esteve em vantagem. De resto, o sector recuado tremeu demasiado, com Melgarejo a comprovar que sabe atacar, mas que está muito longe de poder oferecer garantias a defender. Mas mais intrigante foi constatar que Jorge Jesus continua sem ser capaz de encontrar alguém que paute o futebol da equipa na ausência de Aimar. Carlos Martins, pelo que fez na pré-temporada, devia ter tido essa função mas, por alguma razão misteriosa, o internacional português continua a não convencer o técnico. E se não o conseguiu com boas exibições e golos… talvez fosse melhor para ele prosseguir a carreira noutro lado, onde o considerem útil.

Os dragões, de regresso ao local onde sofreram a única derrota da campanha anterior, voltaram a mostrar alguma incompatibilidade com o Gil Vicente. Pertenceram-lhes as melhores ocasiões, como se esperava, mas não se viu o fulgor – e a capacidade concretizadora – de outras jornadas. O campeão, tal como mostrara na Supertaça, esteve desinspirado a finalizar.

O Sporting, sabendo dos tropeções alheios, também não fez o que lhe competia perante um V. Guimarães renovado. Os leões precisavam dos 3 pontos para ganhar vantagem à concorrência, mas raras vezes encostaram o opositor. A exemplo de Benfica e FCPorto, dominaram e podiam ter sido felizes, mas a verdade é que fizeram pouco para merecer essa sorte. E com isso desaproveitaram oportunidade soberana para sair na frente.