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Não, Diego Maradona não fez mais nenhuma declaração polémica e aquele rapaz disfarçado de treinador de futebol – Sérgio Batista – já deixou de (des)orientar a respectiva selecção naci..." /> A FIFA tem de intervir na Argentina - Olhos de ver - Record

Olhos de ver

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A FIFA tem de intervir na Argentina

28 Julho, 2011 655 visualizações

Não, Diego Maradona não fez mais nenhuma declaração polémica e aquele rapaz disfarçado de treinador de futebol – Sérgio Batista – já deixou de (des)orientar a respectiva selecção nacional. Agora a sério: a FIFA podia e devia entrar em acção, quanto antes, para colocar travão à ideia peregrina de uns quantos inteligentes que, pasme-se, querem que a principal divisão do futebol argentino seja, a partir da temporada 2012/13, disputada por 38 ou 40 equipas!

A ideia, que não tem nenhuma justificação plausível (se estivesse em causa o tamanho do país, a Rússia, por exemplo, devia ter uma prova com 80 ou mais emblemas), saltou para a opinião pública menos de uma semana depois de se saber que o poderoso River Plate caira na segunda divisão. Deve ter sido por acaso…

Facilmente se entende que a queda do River provocou um enorme “terramoto” na Argentina. Primeiro entre os fiéis seguidores dos “milionários”, humilhados por uma campanha verdadeiramente impensável e insólita, mas depois também nos dirigentes federativos, bem como nos responsáveis dos outros clubes da divisão principal.

Não contar com a presença do River tira poder à competição, reduz as verbas oriundas da televisão e da publicidade, faz cair as assistências nos estádios, corta uma das principais fontes de rendimento dos clubes de pequena e média dimensão, impede a normal realização de dérbis com o Boca, etc, etc. Resumidamente, sem o colosso, o campeonato argentino vê o seu “rating” ser consideravelmente cortado, à imagem do que aconteceria em Portugal se, de repente, Benfica, FC Porto ou Sporting mergulhassem numa situação semelhante.

Contudo, percebendo-se o que está em causa, não se pode pura e simplesmente mexer nos regulamentos, nas fórmulas de disputa das provas, só porque um grande caiu em desgraça. A verdade desportiva não pode funcionar assim. E por mais desmentidos que a respectiva federação faça, todos percebem a razão desta ideia ter nascido. A FIFA, que é tão célere, por vezes, a intrometer-se em assuntos laterais, está obrigada a intervir neste caso, mais que não seja para dar o exemplo para o resto das principais ligas mundiais. Se não o fizer, todos ficaremos a saber que, futuramente, caso seja necessário, a artimanha será copiada noutras paregens. E, digo-o com toda a certeza, em Portugal, ninguém hesitaria, em avançar para tal solução. Se isso já sucedeu com emblemas menores, imagine-se o que seria se em causa estivesse um dos três grandes…