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Olhos de ver

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Dor de corno

27 Fevereiro, 2010 947 visualizações

Se é verdade que são completamente loucos por futebol, os ingleses também não resistem aos escândalos envolvendo figuras públicas. E quando há “caldeirada” com futebolistas… então é uma festa, com os tradicionais tablóides a comandar as operações, mas também com a chamada imprensa “séria” a alinhar na situação.

Face ao atrás referido, o grande duelo do fim-de-semana no futebol britânico não era – como seria lógico – o embate entre Chelsea e Manchester City, mas sim o primeiro frente-a-frente entre dois jogadores dos clubes em causa.

John Terry e Wayne Bridge foram colegas de equipa na formação londrina, estiveram várias vezes juntos na selecção e eram, inclusive, amigos fora dos relvados. Porém, recentemente, tudo se alterou quando veio a público um caso picante, relatando que o primeiro, mesmo casado, achou por bem envolver-se com a antiga namorada do segundo…

O caso tem dominado as atenções desde que se tornou conhecido e levou, por exemplo, o Chelsea a dispensar Terry para que este fosse até ao Dubai “comprar” as pazes com a esposa; Fábio Capello a retirar a braçadeira de capitão da equipa nacional ao central e Bridge a abdicar da mais que provável presença no Mundial da África do Sul só para não ter que estar na mesma equipa que Terry.

Perante tanta embrulhada, até algumas casas de apostas se juntaram à confusão, propondo aos seus clientes que adivinhassem se os dois ex-amigos iriam cumprimentar-se no duelo agendado para a tarde de sábado.

Na sexta-feira, em declarações prestadas à imprensa do seu país, o brasileiro Belletti anunciou que Terry informara os companheiros do Chelsea que não tinha feito nada do que era acusado e que, por isso mesmo, iria saudar Bridge. E, efectivamente, o capitão londrino esticou a mão para cumprimentar o adversário. Só que o lateral esquerdo fez vista grossa, olimpicamente ignorou o homem que o transformou em anedota nacional, e deixou-o literalmente de mão estendida.

Durante o jogo, nenhum dos jogadores deixou de ouvir apupos das bancadas, com Bridge, por estar a jogar fora e por ter um diferendo com o capitão do Chelsea, a sofrer muito mais. No entanto, futebolisticamente falando, foi o visitante quem saiu por cima. É que mesmo depois de estar em desvantagem, o City teve capacidade para dar a volta e acabou por vencer 4-2.

A jornada cinzenta de Terry foi completa. Perdeu em todas as frentes e ainda constatou que, entre os jogadores do City, virou “persona non grata”, já que foram vários os adversários – com destaque para o argentino Tevez – a mostrar que não ficaram indiferentes ao seu comportamento extra-futebol e a aproveitar qualquer toque ligeiro para olhar de lado para o opositor.

Aquando do 3-1, Mancini também ajudou a apimentar o espectáculo, substituindo Bridge que, claro, foi aplaudido de pé pelos adeptos do City… e por muitos do Chelsea que, independentemente das opções clubísticas, não esquecem que o lateral já foi um dos seus e que, nesta altura, até tem as suas razões para não gostar muito de Londres.