Futebol e teorias da conspiração
Num país em que se debatem cartazes e não ideias antes de eleições que deviam castigar políticos irresponsáveis, não surpreende que em vez de futebol se ande a falar de sms’s. É o que temos . Daí a passar atestados de menoridade a jogadores e técnicos do Benfica, como se a derrota na Supertaça tivesse acontecido por obra e graça dos supostos “mind games” de Jesus, já é algo que não compro. Que isso venha da comunicação encarnada ainda me faz mais confusão. Quem sai mais diminuído de toda esta história é o clube da Luz. Os jogadores por não aguentarem a alegada pressão, o emblema porque toda a gente percebe que JJ não mudou no Sporting. Os métodos vigoraram nos últimos seis anos no Estádio da Luz. E aí serviam bem.
Mas falemos de futebol. O Sporting entrou a ganhar em Aveiro, num jogo de tão grande quanto desnecessário sofrimento. Foi muito superior na primeira metade, falhou demasiado e ia pagando caro a aselhice. É verdade que o golo do Tondela é à margem da lei. Mas não é caso virgem na nossa Liga e o melhor antídoto para estes sustos é marcar mais. O empate esteve ali ao virar da esquina e seria um rude golpe nas legítimas aspirações leoninas.
A arbitragem de Xistra vai dar para as mais variadas teorias da conspiração. É pena
O Tondela-Sporting e a arbitragem de Carlos Xistra vão proporcionar as várias teorias de conspiração. É pena, mas expectável. A luta entre os três grandes vai ser em todos os quadrantes e os árbitros não vão ter um segundo de descanso. Se houver razão para isso e quando não houver também.
O Sporting somou mais uma vitória. JJconseguiu o arranque de leão pretendido. Segue-se o CSKA. Um adversário complicadíssimo.Atenção.
Texto publicado na versão impressa de Record e no Record Premium a 15 de agosto de 2015
