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Num país que começa a habituar-se dramaticamente a viver à margem da lei – infelizmente o exemplo vem de cima –, a ação empreendida pelo SEF é uma boa notícia. É verdade que há por aí listas VIP ne..." /> A chatice que são as leis - Lado B - Record

Lado B

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A chatice que são as leis

26 Março, 2015 762 visualizações

Num país que começa a habituar-se dramaticamente a viver à margem da lei – infelizmente o exemplo vem de cima –, a ação empreendida pelo SEF é uma boa notícia. É verdade que há por aí listas VIP negadas por muitos mas agora confirmadas, é verdade que quem nos governa ou rouba ou foge aos impostos, é verdade que até a polícia parece estar disponível para fazer cumprir a lei da forma que mais agrada aos clubes locais. Mas ainda há portugueses que defendem as instituições que representam. Nem tudo é mau. Liberdades, direitos e garantias não são um verbo de encher para todos.

É gratificante saber que ainda não vivemos noutro planeta. Portugal está mergulhado numa crise financeira, de valores e identidade, mas nem todos desistiram. Bem bom.

A investigação do SEFé vital para a vida de muitos. Há empresários sem escrúpulos que trazem jovens de África, muitos com documentos falsificados, idades forjadas e os clubes, pela estúpida pressão de ganhar a qualquer preço, não hesitam na aposta. Se olhar com olhos de ver para a formação, infelizmente até para as seleções, verá que há casos que saltam à vista. Finge-se que está tudo bem, mas não é assim. Se o SEF nada encontrou é porque a limpeza já começou há algum tempo. E há sítios onde os documentos são bons e baratos. Narcoestados onde os empresários se mexem bem. É triste, mas é bom que o SEF ande atento e por aí.

 

A investigação do SEF é vital para a vida de muitos. Há tanta gente sem escrúpulos


O Belenenses não se cala, e bem, na defesa dos adeptos após o que aconteceu no Bessa. A polícia obrigar a esconder os adereços do Belém quando o que está em causa não são claques, mas amantes de futebol, é um atentado ao estado de direito. Parece pouco. Não. É grave e indiciador do que são hoje alguns polícias. Não todos, felizmente.