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Após o jogo do Benfica entranha-se a sensação de que os encarnados podiam ter feito mais. Muito mais. E não apenas hoje. Dir-se-ia que em todos os jogos da Champions. É estranho sentir que um só po..." /> Decisões estranhas - Lado B - Record

Lado B

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Decisões estranhas

28 Outubro, 2014 700 visualizações

Após o jogo do Benfica entranha-se a sensação de que os encarnados podiam ter feito mais. Muito mais. E não apenas hoje. Dir-se-ia que em todos os jogos da Champions. É estranho sentir que um só ponto assenta tão mal a uma equipa de que se espera tanto. Ontem, frente ao Monaco de Jardim, organizado e esforçado mas pouco mais do que isso, percebeu-se que o Benfica não colocou a carne toda no assador. Porquê? Sinceramente não sei. Pior, nem sequer percebo a opção.

Entendo que Jesus acredite que só o título o poderá tornar imortal na Luz. E, quem sabe, assim garantir mais uma renovação milionária. Ganhar a Champions como anunciou no verão é aspiração ridícula e por isso foca-se no confronto interno. Mas é preciso ser tão medíocre na Europa?

Sair da Liga dos Campeões pode até ser bom em termos desportivos, pois a Liga Europa é uma prova que assenta melhor aos grandes portugueses. Mas a jogarem tão mal e tão pouco comprometidos, os encarnados arriscam-se até a falhar esse objetivo. E isso, sim, é prejudicial para o clube e a sua afirmação. Para quê ganhar campeonatos se depois se chega à Europa e se aligeira a aposta de forma tão drástica? Ainda há tempo. Uma segunda volta forte poderá mudar tudo. Vamos acreditar. Era bom para todos.

Em Alvalade o sentimento só pode ser de revolta. Vistas e revistas as imagens do penálti de Jonathan, fica a sensação de que se trata de um erro demasiado grosseiro e que cheira a batota. Há inclusivamente um diretor do Schalke que admite a vitória à margem da lei e condena as opções de Platini. Tem razão Bruno de Carvalho quando se bate pela mudança de algumas leis do futebol. Lá fora como cá dentro há tanto por fazer. Mas é preciso vontade. Boa. E ela, como se sabe, não abunda.

Texto publicado na versão impressa de Record de 23-10-2014