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SELEÇÃO DESILUDIU OS PORTUGUESES EM COPENHAGA. AINDA DEPENDEMOS DE NÓS PARA IR AO EURO, MAS É PRECISO MAIS VONTADE Portugal saiu derrotado e bem de Copenhaga, num jogo em que o empate bastava para ..." /> Acordar enquanto é tempo - Lado B - Record

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Acordar enquanto é tempo

12 Outubro, 2011 869 visualizações

SELEÇÃO DESILUDIU OS PORTUGUESES EM COPENHAGA. AINDA DEPENDEMOS DE NÓS PARA IR AO EURO, MAS É PRECISO MAIS VONTADE

Portugal saiu derrotado e bem de Copenhaga, num jogo em que o empate bastava para o apuramento direto para o Euro’2012. A Seleção não fez os mínimos para garantir sequer um ponto e nos últimos minutos, não fossem as defesas apertadas de Patrício, a equipa de Bento podia ter deixado o reino da Dinamarca com um saco de batatas na bagagem. Amargas.

Ontem falhou toda a gente. Do selecionador ao capitão Ronaldo, passando por uma defesa intranquila e um meio-campo que não se viu. Esta derrota foi o segundo aviso. As dificuldades com a fraca Islândia deviam ter servido para acordar toda a gente. Mas não. Falta de capacidade física, défice de atitude e uma desinspiração geral redundaram em playoff.

Não que seja uma vergonha.  Foi assim que Portugal foi ao Mundial. E perder na Dinamarca não é um escândalo. Não fosse, por exemplo, o triste empate caseiro (4-4!) com Chipre no arranque da caminhada e hoje a história seria outra. O problema é que desde que Bento pegou na Seleção ela nunca teve o direito a falhar. Outros falharam antes.  Mas isso não explica os erros no Dragão. Ou de ontem. A Seleção precisa de acordar para a vida novamente. A vontade de ganhar e fazer figura demonstrada frente aos campeões do Mundo tem de regressar. O País quer ver outra vez a equipa que fez 15 pontos em 5 jogos. Só assim a passagem chegará. Seja contra quem for.

Portugal ficará mais forte com os regressos de Pepe e Fábio Coentrão, que muita falta fizeram. Ou de Danny, que não sendo na Seleção o que é o Zenit, é opção de qualidade. Mas acima de tudo precisa que os jogadores percebam que são os principais prejudicados se não forem ao Euro. Sim, os portugueses ficarão tristes, a vida não está para alegrias e o futebol sempre desanuvia, mas os craques é que passarão ao lado da história. E quem os vê jogar em Copenhaga ou é colocado perante os regressos à competição perspetivados em Madrid, fica sem saber se todos querem da mesma maneira.

Ricardo Carvalho fez falta na Dinamarca? Claro. Mas convém não perder de vista o essencial. Foi ele que pegou nas malas e virou as costas ao País. E é pena.