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Lado B

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É difícil encontrar o caminho

9 Outubro, 2011 905 visualizações

NO PAÍS, EM VÁRIOS SECTORES DA ECONOMIA E NO FUTEBOL PORTUGUÊS. O MUNDO ESTÁ CHEIO DE ENCRUZILHADAS POR DESBRAVAR

O país há muito que percebeu que quem manda não tem varinha mágica para resolver todos os problemas. Ou que às vezes não consegue sequer solucionar os mais graves. Pior, dando a sensação de que não sabe qual o caminho a seguir. Não é de hoje. É um problema transversal à sociedade portuguesa, que afeta um sem-número de sectores, inclusivamente os media, que enfrentam a crise mais grave da sua história. Aqui como lá não há receitas mágicas. Aliás, a única diferença é que nos jornais se admite que se anda à procura do caminho e não se aponta uma verdade única, que todos são obrigados a seguir sem contestação como se a “troika” fosse o santo graal.

No futebol português também reina a confusão. Ao contrário do que se passa na sociedade portuguesa, no entanto, debate e combate de ideias é coisa que não existe. Aliás, nenhum dos problemas reais é discutido e na corrida para a FPF temos apenas grupos de influência preocupados em meter nomes nas listas, associações a apresentarem um candidato à pressa porque se sentem a perder terreno e um estranho entendimento entre os grandes, em que os de Lisboa já se esqueceram dos discursos pela verdade desportiva e pela regeneração, andando de mãos dadas com os mesmos que fizeram do futebol nacional aquilo que ele é hoje.

A FPF é um caos, o futebol juvenil idem aspas, a ausência de oportunidades aos jovens jogadores portugueses flagrante e o futuro da Seleção Nacional está claramente em causa. Há alguém que o diga ou que demonstre a mínima preocupação? Não. Interessa é controlar a arbitragem, os conselhos de disciplina e de justiça e ter o máximo de gente manobrável em cargos de decisão.

Confesso a minha desilusão com o atual estado de coisas. Não vejo nem espírito reformista em Fernando Gomes, nem pingo de competência numa candidatura que emana das associações. Será, provavelmente, defeito meu. Aqui como na vida política não há ninguém que me convença. Que me leve a acreditar. Talvez por isso prefira continuar a lutar pelo futuro dos jornais. Mesmo sabendo que é difícil encontrar o caminho. O certo, claro.