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Honores liga

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O valor das estatísticas

27 Novembro, 2013 738 visualizações

Aviso: qualquer semelhança entre a história recordada neste post e a atualidade do futebol português é pura coincidência.

Há um par de anos, na 2.ª Liga, um dos candidatos à subida teve um arranque em falso. A desconfiança em relação ao treinador já existia desde a pré-época e os primeiros resultados confirmaram as previsões dos mais pessimistas. Empate caseiro a abrir a Liga, um deprimente 0-0, e derrota (1-0) na 2.ª jornada, no terreno de um dos candidatos à descida.

Após a derrota, quando voltaram para o balneário, os jogadores ficaram surpreendidos. Deprimidos com o resultado negativo, rapidamente ficaram aliviados porque um papel colado na parede da cabina mostrava as estatísticas da partida. Não me recordo dos números exatos mas as diferenças eram deste género: Ataques, 35 para nós, 7 para o adversário; Cantos, 10 para nós, um para o adversário; Remates, 15 para nós, 3 para o adversário. Só lá faltava: golos, 0 para nós, 1 para o adversário.


A mensagem era clara e já foi usada por outros treinadores: perdemos mas jogámos muito. Posse de bola, remates e cantos, fomos superiores em tudo. E assim se acalmam os adeptos e não se deixa a equipa cair em depressão, e assim se mantém o plantel com “a moral em alta”, como se diz em futebolês.

Não sei se a direção do clube gostou do tal papel colado no balneário mas sei como acabou a história: na jornada seguinte a equipa venceu em casa (1-0) – uma exibição sofrível e resultado injusto para o adversário – depois empatou fora e voltou a empatar em casa. Depois desse nulo o treinador foi despedido. No final da época a equipa subiu de divisão.