Lado B

ESPANTOSA A CAPACIDADE PARA FERVER EM POUCA ÁGUA A QUE ASSISTIMOS NO FUTEBOL PORTUGUÊS. ESTES TEMPOS PEDEM CABEÇA…

Já estávamos habituados à constante troca de galhardetes entre FC_Porto e Benfica, numa guerra que parece não ter fim. Ela começa na irresponsabilidade de dois presidentes que semeiam ventos e esperam nunca colher tempestades, arrasta-se pelos comentadores de camisola vestida que dizem na televisão tudo aquilo que convém aos seus clubes — uma das razões para o formato já só agradar aos fanáticos – e, claro, alastra-se às bases, cada vez de rastilho mais curto, muito pela triste situação que o país enfrenta.

Assim era completamente desnecessária a guerra surda entre Benfica e Sporting, com os rivais de Lisboa a quererem recuperar os piores tiques de quezílias antigas, cujos dramáticos desfechos ainda hoje se lamentam. A manutenção da paz social num território que enfrenta uma das piores crises da História não é responsabilidade apenas do governo, mas de instituições que se deviam dar ao respeito e não trocar galhardetes como se discussões de fedelhos se tratasse. Emblemas centenários merecem mais.

Custa-me entender como é que pessoas com responsabilidades civis evidentes e que já ocuparam até cargos políticos debitam, semana após semana, um discurso de ódio, cegueira e total compromisso com o poder vigente nos clubes. Por alguma razão, quando aparece alguém fora do baralho e descomprometido, recusando o confronto pelo confronto, é corrido como aconteceu com Júlio Machado Vaz. Estranhos tempos estes, em que a filiação clubística leva a defender o indefensável, seja qual for a cor professada.

Num fim de semana cheio de acontecimentos entende-se a revolta encarnada com a arbitragem de Xistra ou a alegria incontida em Alvalade pela vitória tardia sobre o Gil Vicente. Mas num caso e noutro parece ter faltado também um pouco de cabeça fria para se tirarem ilações do que estava por trás de tanto sofrimento. Nem o Benfica perdeu dois pontos em Coimbra apenas por causa do árbitro, nem o Sporting deveria festejar como se não houvesse amanhã um triunfo normal na liga. É preciso ver para além do óbvio.

… é que um presidente é questionado por um conselho sobre a situação do treinador. Treinador esse que é funcionário da SAD. No comments…

“No dia 13 de Outubro, Os Pontos Negros sobem ao palco do Ritz Clube para também deixar a sua pegada no número 57 da Rua da Glória. Porquê? Porque a melancolia do Outono tem de ser combatida com todo o vigor, vigor esse que é destilado em canções como “Tudo Floresce”, “Eu + Eu = Ninguém”, “Conto de Fadas de Sintra a Lisboa”, “Magnífico Material Inútil” e “Rei Bã”, entre outras. O dia 13 de Outubro no 57 da Rua da Glória será um dia onde as canções d'Os Pontos Negros se querem encontrar com o público, suar o roque enrole que lhes entope as veias e rasgar as artérias a cantar. Porque se navegar é preciso, então que seja a cantar no navio 57, ancorado na Rua da Glória.”                                             

Os Pontos Negros

Depois da edição de “Soba Lobi” em Abril pela Optimus Discos e de uma série de concertos apresentados por todo o país, o grupo prepara-se para fazer a grande festa de apresentação em Lisboa do seu quarto álbum de originais, gravado nos estúdios Abbey Road em Londres.

“Soba Lobi” está disponível para download gratuito em www.optimusdiscos.pt

Os irlandeses The Script acabam de editar o terceiro disco de originais, “#3”, e vêm a Portugal para o apresentar, num concerto único, dia 2 de Fevereiro do próximo ano. Os bilhetes serão colocados à venda na próxima sexta-feira, 28 de Setembro, nos locais habituais. Danny O'Donoghue, Mark Sheehan e Glen Power, saltaram para o estrelato internacional com o primeiro disco, homónimo, editado em 2008. O álbum foi apresentado pelo single “The Man Who Can't Be Moved” e entrou directamente para o primeiro lugar do top de vendas no Reino Unido.

Passados apenas dois anos, chegou o segundo longa-duração dos The Script, “Science & Faith”, que incluia os singles “For The First Time”, “Nothing” e “If You Ever Come Back”, que se tornaram músicas de passagem obrigatória nas rádios de todo o mundo. Dia 2 de Junho deste ano, a banda irlandesa anunciou no Twitter o aguardo terceiro álbum, intitulado “#3”. O primeiro single, “Hall of Fame”, conta com a colaboração de will.i.am dos Black Eyed Peas e alcançou o 1º lugar do top de singles no Reino Unido.

Campo Pequeno (2 de Fevereiro 2013)
Abertura de Portas * 20h00
Início do Espectáculo * 21h00

…que apesar de eu ter dito que a arbitragem do Liverpool-Manchester United foi má, diga agora que a do Académica-Benfica foi muito pior. Há os maus árbitros. Há os péssimos e depois há Xistra, que eleva as coisas a todo um novo paradigma.

…sou obrigado a pensar duas vezes antes de me queixar das arbitragens em Portugal.

Após a aclamada presença nos Festivais de Verão, onde se destacam os concertos de Paredes de Coura, Sines, Porto (Noites Ritual) e Festival do Crato, os DEAD COMBO regressam aos Teatros no último trimestre de 2012, com os ritmos quentes da sua “Lisboa Mulata”, para continuar a contagiarem plateias em Portugal e na Europa.

Próximos Espectáculos:

21 Setembro – Leiria :: Teatro Miguel Franco (esgotado)

6 Outubro – Faro :: Teatro Municipal

26 Outubro – Paris (França) :: MaMA Event

3 Novembro – Almada :: Incrível Almadense

9 Novembro – Espinho :: Auditório

21 Novembro – Madrid (Espanha) :: Sala Galileo Galilei

24 Novembro – Vila do Conde:: Teatro Municipal

A Blink garante-lhe hotel em mais de 60 cidades da Europa

A Blink, aplicação que permite reservas last minute, ao melhor preço nos melhores hotéis em mais de 60 cidades europeias, existe, também, a pensar nos adeptos do futebol que querem apoiar as suas equipas nos jogos que acontecem fora do país. A pensar nesses adeptos que só conseguem bilhete à última hora, a Blink é a solução para que não tenham de se preocupar com o alojamento.

Em quatro passos que demoram cerca de um minuto e necessitando apenas de um smartphone ou tablet, os adeptos portugueses poderão recorrer à Blink, por exemplo, quando o Benfica jogar em Barcelona ou o FC Porto em Paris.

Os descontos Blink podem ir até 70 por cento abaixo da melhor oferta do mercado, sendo que se para a mesma noite e no mesmo hotel conseguir um preço mais baixo, a Blink devolve-lhe a diferença.

Esta aplicação permite, entre as 11h00 e as 06h00, reservar um quarto de hotel para essa noite, em hotéis de Lisboa, Porto, Algarve e Cascais, para além de mais de 60 outras cidades em toda a Europa.

Todo o processo de reserva é intuitivo e simples e resume-se a quatro cliques num smartphone ou tablet, com sistema Apple iOS ou Android.

Vantagens para o utilizador Blink:

• Reservas last-minute
• Pré-selecção dos melhores hotéis. Uma equipa Blink visita e seleciona pessoalmente os melhores hotéis de cada cidade baseando-se na localização, qualidade-preço e ratings de utilizadores. Desta pré-selecção são escolhidos os 4 melhores hotéis de 4 e 5 estrelas que oferecem o melhor desconto para esse dia.
• Se o utilizador encontrar um preço mais baixo para a noite da reserva, no mesmo hotel, a Blink paga a diferença.
• Reserva em 4 passos: bastam 4 cliques no smartphone para selecionar o hotel e fazer a reserva.

Principais cadeias hoteleiras europeias são parceiras Blink:

A Blink dedica-se sobretudo aos hotéis-boutique e independentes, mas colabora com mais de 30 cadeias e seleciona somente aquelas que cumprem os critérios de qualidade e localização, para que possa oferecer aos seus utilizadores hotéis premium e centrais. HF Fenix, Pestana, Meliã, Le Meridien, Sheraton, Hilton, Vila Galé, Tiara, Radisson Blu e NH são algumas das cadeias de hotéis que já se associaram à Blink.

Descarregue gratuitamente a aplicação Blink na App Store ou no Market Place

A temporada de ópera está de volta ao Coliseu do Porto e começa com um ponto alto do calendário, no próximo dia 28, pelas 21 horas, ao apresentar um dos marcos dos repertórios operáticos de todo o mundo: “Madama Butterfly”, de Giacomo Puccini.

Com encenação de Ignácio Garcia e direção musical de José Maria Moreno, numa coprodução do Coliseu do Porto e da Orquestra do Norte, a obra celebrizada pela música do compositor italiano constitui uma das mais trágicas e comoventes histórias de todos os tempos, um paradigma do amor à beira da loucura e da morte. É uma ópera em três atos e teve estreia mundial em 1904, no Teatro Alla Scala de Milão, em Itália.

A apresentação única de 28 de setembro no Coliseu do Porto, com bilhetes entre os 10 e os 30 euros e descontos de 10% a 20% para famílias, estudantes, maiores de 65 anos ou associados da Associação dos Amigos do Coliseu do Porto (AACP), insere-se na estratégia da maior sala de espetáculos do norte de disponibilizar uma diversidade de estilos e géneros artísticos, desde o circo ao cinema ou ao bailado.

“A ópera é uma das apostas especiais do Coliseu do Porto, que há mais de dez anos vem apresentando as grandes óperas de repertório nesta cidade”, como sublinha o presidente da AACP, José António Barros, recordando que “Madama Butterfly” faz também parte do Ciclo Noites de Ópera no Douro, que está a ser promovido em colaboração com a Orquestra do Norte. “Trata-se de uma iniciativa que, durante a maturação da uva até às vindimas, está a passar por Amarante, Vila Nova de Foz Côa, Porto e Alijó”, aponta ainda José António Barros, sublinhando que “a ópera deixou de ser para elites e é hoje uma manifestação artística do agrado comum”.

A noite de ópera em Alijó consistirá numa gala, a 6 de outubro, e este género musical regressa ao Coliseu do Porto a 17 de novembro com a apresentação de duas óperas, “O Crepúsculo do Crítico”, de Miguel Faria, numa estreia com encenação de Enrique Oliveira, e “Gianni Schicchi”, a única ópera cómica de Giacomo Puccini, que estreou na Metropolitan Opera House de Nova York em 14 de dezembro de 1918, ambas com direção musical do maestro José Ferreira Lobo, diretor artístico da Orquestra do Norte.

Era grande a curiosidade para ver como reagiria o Dragão na Europa à perda de Hulk, super-herói das horas difíceis, o homem que resolvia jogos como quem andava de bicicleta. Em Zagreb, o FC_Porto teve em Lucho – craque dos pés à cabeça – um digno sucessor para as aventuras que se avizinham. No mesmo dia em que soube da morte do pai, o médio argentino fez um jogão, marcou, carregou a equipa para um triunfo importantíssimo, que lança os portistas na Champions, onde a época passada tropeçaram cedo. Brilhante.

Mas nem foi só Lucho a brilhar frente ao Dínamo do esforçado Tonel. Também Moutinho voltou a mostrar que os seus pés organizam como poucos e que o seu pulmão continuará por muito tempo a ser invejado por tantos. Com a rotatividade do português, a classe de James, a capacidade de luta de Varela, o suor de Defour e confiança de Maicon, Vítor Pereira tem no Dragão matéria-prima para continuar a ganhar. Sim, perdeu um fora-de-série, mas tem muito craque para continuar a ganhar jogos. Dentro e fora.

Hoje em Glasgow o Benfica tem o primeiro teste europeu a um meio-campo que perdeu Javi e Witsel e para ajudar à festa a FIFA confirmou o castigo de Luisão em provas europeias. Jesus é obrigado a mudar e não lhe podem ser pedidas responsabilidades imediatas, caso a coisa não corra bem. Os encarnados continuam a ter equipa para ganhar a um Celtic que não passa de um adversário de segunda categoria, mas os remendos são muitos e, mesmo denominando-se de mestre da tática, este Jesus não é um deus.

Vender Javi e Witsel sem soluções de mercado foi uma malfeitoria da SAD encarnada e os milhões exibidos não explicam tudo. Para perder jogadores assim é preciso um plano B. No defeso o Benfica não foi buscar um lateral-esquerdo, não foi buscar um lateral-direito, não foi buscar um central e deixou o miolo com menos poder de choque. É difícil de perceber, quando se olha para o plantel e aí existem alas para todos os gostos. Para o Celtic deve até chegar, mas com equipas mais fortes pode correr mal. Pedem-se milagres a Jesus.