Madama Butterfly no Porto
A temporada de ópera está de volta ao Coliseu do Porto e começa com um ponto alto do calendário, no próximo dia 28, pelas 21 horas, ao apresentar um dos marcos dos repertórios operáticos de todo o mundo: “Madama Butterfly”, de Giacomo Puccini.
Com encenação de Ignácio Garcia e direção musical de José Maria Moreno, numa coprodução do Coliseu do Porto e da Orquestra do Norte, a obra celebrizada pela música do compositor italiano constitui uma das mais trágicas e comoventes histórias de todos os tempos, um paradigma do amor à beira da loucura e da morte. É uma ópera em três atos e teve estreia mundial em 1904, no Teatro Alla Scala de Milão, em Itália.
A apresentação única de 28 de setembro no Coliseu do Porto, com bilhetes entre os 10 e os 30 euros e descontos de 10% a 20% para famílias, estudantes, maiores de 65 anos ou associados da Associação dos Amigos do Coliseu do Porto (AACP), insere-se na estratégia da maior sala de espetáculos do norte de disponibilizar uma diversidade de estilos e géneros artísticos, desde o circo ao cinema ou ao bailado.
“A ópera é uma das apostas especiais do Coliseu do Porto, que há mais de dez anos vem apresentando as grandes óperas de repertório nesta cidade”, como sublinha o presidente da AACP, José António Barros, recordando que “Madama Butterfly” faz também parte do Ciclo Noites de Ópera no Douro, que está a ser promovido em colaboração com a Orquestra do Norte. “Trata-se de uma iniciativa que, durante a maturação da uva até às vindimas, está a passar por Amarante, Vila Nova de Foz Côa, Porto e Alijó”, aponta ainda José António Barros, sublinhando que “a ópera deixou de ser para elites e é hoje uma manifestação artística do agrado comum”.
A noite de ópera em Alijó consistirá numa gala, a 6 de outubro, e este género musical regressa ao Coliseu do Porto a 17 de novembro com a apresentação de duas óperas, “O Crepúsculo do Crítico”, de Miguel Faria, numa estreia com encenação de Enrique Oliveira, e “Gianni Schicchi”, a única ópera cómica de Giacomo Puccini, que estreou na Metropolitan Opera House de Nova York em 14 de dezembro de 1918, ambas com direção musical do maestro José Ferreira Lobo, diretor artístico da Orquestra do Norte.
