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Olhos de ver

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Portugal (e Ronaldo) não pode falhar

21 Outubro, 2013 696 visualizações

 

Evitámos a França – o que deve ter feito respirar de alívio os adeptos dos dois países, mas também a FIFA, a UEFA, o Comité Organizador, as grandes marcas desportivas, os agentes das principais estrelas das duas selecções, as cadeias de televisão que possuem os direitos da prova, etc, etc – mas não escapámos à Suécia, em teoria o segundo opositor mais complicado entre os quatro que nos podiam calhar no sorteio para o “playoff” de acesso ao Mundial do Brasil. Por outras palavras: o caminho para estar na mais importante competição do futebol internacional continua complicado, mas afastar os “vikings” e seguir em frente deve ser encarado como algo perfeitamente normal.

Ter pela frente uma equipa que conta com Ibrahimovic (que deve ter noção de que, com 32 anos, esta pode ser a sua última aparição numa fase final) não é agradável. E saber que a formação nórdica foi capaz, durante a fase de grupos, de marcar 7 golos à toda-poderosa Alemanha também provoca alguma preocupação. Mas, nem isso, nem o facto de historicamente contarmos com um registo negativo perante esta nação, deve fazer com que percamos a confiança em relação à obtenção de um bom resultado.

Portugal é melhor que a Suécia. Isso é um ponto assente, independentemente de olharmos para a defesa ou para o ataque. E se resolvermos isolar a questão apenas entre as duas estrelas, também é seguro dizer que Ronaldo é melhor que Ibrahimovic. O problema é que tais constatações – feitas sem qualquer patriotismo exacerbado – não são suficientes para transformar os suecos numa equipa qualquer. Em condições normais não são tão fortes quanto os portugueses… mas são perigosos; da mesma forma que Ibrahimovic não é tão talentoso, veloz ou goleador quanto Ronaldo… mas é igualmente notável.

A Selecção Nacional, conforme o próprio Ibrahimovic se apressou a confirmar logo após o sorteio, é favorita para o terceiro “mata mata” consecutivo em que se vê envolvida. Contudo, para evitar surpresas, a formação de Paulo Bento tem de jogar mais e melhor do que fez durante praticamente toda a fase de grupos. Para ser sincero estou mais preocupado com aquilo que Portugal possa exibir nos dois jogos; com as opções disponíveis daqui a um mês ou com a estratégia a delinear pelo seleccionador do que propriamente com os suecos.

Apesar dos justificados receios, acredito que Portugal vai mesmo estar no Brasil. A Selecção não costuma falhar nos momentos de maior exigência e, por estranho que possa parecer, até se dá melhor a jogar com opositores de nível médio ou superior do que quando tem de medir forças com nações de segunda e terceira linha. Mas, caso aconteça algo de negativo com a Suécia, então a eliminação até poderá ser simpática. É que se fomos incapazes de ganhar uma partida a Israel, empatámos em casa com a sofrível Irlanda do Norte, perdemos na Rússia e não lograrmos ultrapassar a Suécia… é capaz de ser bom não estar no Brasil junto dos melhores, das selecções com reais aspirações no Campeonato do Mundo.