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Olhos de ver

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Luisão deu o flanco

12 Agosto, 2012 631 visualizações

 

Tenho dificuldade, mesmo após tantos anos a ver jogos de futebol, em recordar um lance tão estranho como aquele que ontem, em Dusseldorf, teve como protagonistas principais Luisão e um árbitro alemão. O capitão encarnado sprintou para o juiz com o intuito de reclamar do segundo cartão amarelo que este se aprestava para exibir a Javi García e, de repente, o homem estava estatelado no chão. As imagens, mesmo após inúmeras visualizações, não são muito conclusivas. O internacional brasileiro parece tocar com o ombro no alemão, mas o episódio é, no mínimo, invulgar.

Continuo sem perceber se o árbitro desmaiou com o pretenso encosto, se apanhou um valente susto com a pressão dos benfiquistas ou se apenas fez uma “fita” perfeitamente evitável. A minha sensação é que Luisão – que garante estar de consciência tranquila – não parece ter tido intenção alguma de agredir quem quer que fosse. Isso, contudo, não invalida que mereça ser aconselhado a refrear os ânimos. Desatar a correr em direção a um árbitro e esquecer-se de “travar” quando se antevê o choque não é uma ideia famosa. Então se tivermos em conta que se tratava de um mero jogo de preparação, o que o sul-americano fez foi facilitar. E muito. Tanto que, nesta altura, o cenário de um eventual castigo não pode ser deixado de lado. Um futebolista com a sua experiência, ciente de que os embates a “doer” estão prestes a começar, não devia ser apanhado num enredo assim.

Em Aveiro, o “filme” foi normal. O FC_Porto, pese só ter conseguido marcar em cima dos 90 minutos, arrebatou mais um troféu. A Supertaça, aliás, parece ter ganho um destino fixo, pois nas últimas quatro edições foi sempre arrebatada pelos dragões. Desta vez, nem a ausência de Hulk ou a condição de suplente de João Moutinho obstaram ao sucesso. O colombiano Jackson, de cabeça, começou a justificar o forte investimento feito em tempo de vacas magras.

Em Londres, logo mais, terminam os Jogos Olímpicos. Para trás ficam imagens suficientes para uma verdadeira sequela. E se Michael Phelps foi a figura da primeira semana, a segunda – independentemente de outros heróis que merecem todos os louvores – pertenceu a Usain Bolt. O jamaicano é já um caso à parte na história do desporto mundial. Não só pelo facto de poder gritar que é o homem mais veloz de todos os tempos, mas essencialmente por contabilizar seis medalhas de ouro em igual número de provas que disputou em duas presenças no evento e por ter a sua assinatura nos recordes mundiais dos 100, 200 e 4×100 metros. No Rio, em 2014, o caribenho irá tentar melhorar os seus registos dourados. Entretanto, continuará a correr, a sorrir imenso… e a ganhar.