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Perdemos com a Alemanha. Não devia ter sido assim, mas foi. A Selecção não fez uma exibição notável, mas mostrou o suficiente para, no mínimo, empatar contra um opositor de valor, que teve mais po..." /> Portugal tem de acreditar - Olhos de ver - Record

Olhos de ver

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Portugal tem de acreditar

9 Junho, 2012 701 visualizações

Perdemos com a Alemanha. Não devia ter sido assim, mas foi. A Selecção não fez uma exibição notável, mas mostrou o suficiente para, no mínimo, empatar contra um opositor de valor, que teve mais posse de bola, mas que em momento algum mostrou ser consideravelmente mais forte que a equipa comandada por Paulo Bento.

Nesta altura, como em tantas outras, lamentamos a nossa triste sina que passa por criar situações de golo e atirar a bola contra o poste, a trave, os defesas contrários, os guarda-redes ou, em alternativa, acertar em todos os locais possíveis e imaginários menos naquele que é o alvo.

Portugal perdeu com a Alemanha, é verdade, mas mostrou capacidade. Não foi a equipa pálida e sem coração que vimos, recentemente, contra Macedónia e Turquia. Desta vez, mesmo sabendo que do lado de lá estava gente mais qualificada, os nossos futebolistas foram corajosos, determinados e raçudos. Deram o que tinham e, de facto, não teria ficado nada mal que, pelo menos, tivessem marcado um golito.

Perder este encontro foi uma injustiça tremenda, mas tal desfecho não deve, desde já, fazer com todos baixemos a cabeça. Acreditar que é possível derrotar a Dinamarca no segundo duelo não é uma ideia descabida. Bem pelo contrário. E se os nórdicos conseguiram bater a Holanda, nós também o poderemos fazer. Para que isso aconteça, contudo, é essencial acreditar, ter esperança que o melhor futebol acabará, mais tarde ou mais cedo, por se traduzir em golos e consequentemente em resultados positivos.

Individualmente, gostei muito de ver Fábio Coentrão regressar às exibições que lhe trouxeram fama no Benfica. Veloso também esteve bem na posição de médio mais recuado. Aliás, toda a equipa cumpriu com aquilo que se exigia. Então o que falhou? A finalização colectiva, um ou outro momento de inspiração de Ronaldo, o deslize no lance do golo alemão e a sorte que, decididamente, jogou do outro lado.

Mas, resumindo, o Europeu ainda não acabou. E independentemente de não concordarmos com os 23 escolhidos por Paulo Bento (faço parte desse rol), com o onze escolhido, com as substituições ou com a táctica… esta é a nossa Selecção e devemos estar com ela até ao fim. É que o futebol, verdade seja dita, é das poucas coisas que ainda nos dão orgulho neste país recheado de problemas e de gente incapaz nos respectivos ofícios.

PS – Após os dois primeiros resultados, creio que o denominado “Grupo da Morte” vai ser simplesmente espectacular até ao fim. E não me parece líquido que as duas nações que saíram na frente sejam aquelas que vão marcar presença nos quartos-de-final…