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  Estive a fazer as contas e, em relação aos prognósticos que aqui avancei para a primeira ronda do “playoff” da NBA, concluo que acertei o vencedor de seis das oito séries e que, em du..." /> NBA: a humilhação de San Antonio - Olhos de ver - Record

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NBA: a humilhação de San Antonio

30 Abril, 2011 464 visualizações

 

Estive a fazer as contas e, em relação aos prognósticos que aqui avancei para a primeira ronda do “playoff” da NBA, concluo que acertei o vencedor de seis das oito séries e que, em duas delas (Chicago-Indiana e Dallas-Portland), até calculei na perfeição o número de jogos que eram necessários para selar as qualificações. É um bom registo? Não me parece particularmente, mas há muito que me habituei à ideia de não ser um exímio “adivinho”. Aliás, é por essas e por outras que, há vários anos, deixei de jogar no totobola, totoloto ou euromilhões. Não vale a pena…

Falando mais a sério: falhei ao prever o apuramento de San Antonio e de Orlando. Não é grave, pois estou certo que a maioria dos analistas pensava como eu. E se na eliminatória entre os Magic e os Atlanta Hawks ainda era razoável equacionar o sucesso do conjunto da Georgia (afinal de contas estávamos a falar dos quarto e quinto classificados do Este), só alguém completamente desligado da realidade do basquetebol profissional norte-americano é que se lembraria de palpitar algo tão improvável.

Estou perfeitamente convencido que nem os mais fiéis seguidores de Memphis acreditavam, objectivamente falando, que seria possível afastar a equipa texana, apenas e só a melhor da Liga até ao derradeiro dia da época regular, altura em que foram desalojados do primeiro lugar pelos Bulls. Ainda por cima, devido a lesão, Rudy Gay – a principal figura dos Grizzlies – não alinhou em nenhuma das partidas! E sabem quanto jogos tinha a equipa ganho, até à data, no “playoff”? Nem um em 12 tentativas! Só que, desta vez, Zach Randolph e companhia tinha outra ideia…

A história do “playoff” está recheada de inúmeras situações imprevistas, mas não contém muitos relatos em que os oitavos colocados conseguem eliminar os primeiros das respectivas séries. Este foi a quarta vez que tal sucedeu desde 1984, ano em que foi introduzido o actual modelo competitivo. E se tivermos em linha de conta apenas as eliminatórias disputadas à melhor de 7 jogos, então foi apenas a segunda vez que isto ocorreu, depois dos Golden State Warriors terem feito tamanha desfeita aos Dallas Mavericks (outros texanos), em 2007.

O afastamento dos Spurs, depois de uma “regular season” em que atingiram a fasquia das 60 vitórias, é um dos desfechos mais incríveis da história da Liga. E, estou certo, vai ter consequências. Os jogadores, o treinador e o modelo táctico que transformaram a equipa de San Antonio na organização mais ganhadora da década em todo o desporto profissional dos Estados Unidos (sucesso de praticamente 70%) estão em causa. Alguém vai ser responsabilizado por este tropeço humilhante. A partir da próxima época – acreditando que não teremos “lockout” -, algo vai ter de mudar. Hill, Neal, e Splitter deverão ganhar mais minutos. Ao invés, desconfio que Jefferson será uma pedra a descartar. Já Blair, surpreendentemente pouco ou nada utilizado nos últimos tempos, será um caso a reavaliar, dependo o seu futuro, se calhar, do nome do treinador…

E agora?

Bom, a primeira ronda já faz parte do passado. E como mesmo com erros gosto de arriscar, aqui vão as previsões para as meias-finais de conferência, indicando entre parêntesis o registo das equipas nos confrontos directos da época regular:

Chicago-Atlanta (2-1), Bulls em 5 jogos
Miami-Boston (1-3), Celtcis em 7
LA Lakers-Dallas (2-1), Lakers em 6
Oklahoma-Memphis (1-3), Thunder em 6

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