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A hora de Djokovic

30 Janeiro, 2011 684 visualizações

O sérvio Novak Djokovic parece em condições de quebrar a hegemonia que Roger Federer e Rafael Nadal impuseram nos últimos tempos no ténis mundial. O indiscutível triunfo no Open da Austrália – cedeu apenas um “set”, face ao croata Ivan Dodig, em toda a competição – comprova essa ideia, reforçada com o facto do suíço e do espanhol começarem, aqui e ali, a evidenciar algumas debilidades, tanto técnicas como físicas.

Aos 23 anos, o actual número 3 da hierarquia internacional está mais forte do que nunca, essencialmente porque revela outra consistência e maturidade. No passado, o sérvio tinha muitos altos e baixos, algo que o prejudicava em momentos chave. Agora, sereno, está invariavelmente mais próximo do sucesso e isso, claro, faz enorme diferença.

Mais do que as questões técnicas, foi mesmo o factor psicológico que ajudou a decidir a final do primeiro Grand Slam da temporada. O escocês Andy Murray esteve na corrida até ceder o jogo de serviço que lhe custou o primeiro “set”. Depois, pese um ou outro momento de qualidade, não conseguiu reagir. Os nervos impediram-no de jogar o que está ao seu alcance e, no termo do duelo, aconteceu o mesmo que na decisão do Open dos Estados Unidos de 2008 e na final australiana do ano passado (ambas diante Federer): perdeu!

Ao cabo de 159 minutos, Djokovic arrebatou o seu segundo “major”, repetindo o triunfo de 2008 igualmente em Melbourne, enquanto Murray não conseguiu oferecer à Grã-Bretanha o primeiro título num dos quatro principais torneios mundiais em 75 anos! Desde 1936, quando Fred Perry ganhou o Open dos Estados Unidos, que a seca dura. O escocês já prometeu que tudo vai fazer para acabar com essa malapata mas, de momento, creio que é Djokovic quem está em melhores condições para sonhar com êxitos significativos e, já agora, com o assalto ao posto de líder mundial.