— ler mais..

Tendo em conta o desempenho na fase de grupos da Liga Europa e a recente exibição caseira com o FC Porto pensava que o Sporting, finalmente, estava a entrar no bom caminho. Enganei-me. Com o Campeo..." /> — ler mais..

Tendo em conta o desempenho na fase de grupos da Liga Europa e a recente exibição caseira com o FC Porto pensava que o Sporting, finalmente, estava a entrar no bom caminho. Enganei-me. Com o Campeo..." /> Sporting: mais do mesmo - Olhos de ver - Record

Olhos de ver

Voltar ao blog

Sporting: mais do mesmo

12 Dezembro, 2010 585 visualizações

Tendo em conta o desempenho na fase de grupos da Liga Europa e a recente exibição caseira com o FC Porto pensava que o Sporting, finalmente, estava a entrar no bom caminho. Enganei-me. Com o Campeonato virtualmente perdido há muito, os leões tinham de apostar forte na Taça de Portugal. Contudo, a “final” de Setúbal – como lhe chamou Paulo Sérgio – acabou com o resultado proibido: a derrota. Quer isto dizer que, na linha da tradição que chegou a dominar uma época não muito distante, o clube de Alvalade está fora da corrida pelas duas competições mais importantes a nível interno antes do Natal. E se isso seria sempre mau, é péssimo tendo em conta as altas expectativas que os dirigentes anunciaram para a corrente temporada.

O Sporting, pese o facto de contar com um rejuvenescido Hélder Postiga na hora da finalização, com um emergente André Santos no meio-campo ou com a confirmação de João Pereira como lateral fiável, mantém-se um conjunto recheado de problemas, sendo que o principal parece ser a falta de confiança. Sempre que a equipa indicia estar a caminho da estabilização, basta um momento de quebra para que todo um lento processo sofra tremendo retrocesso. No Bonfim, os leões entraram de forma positiva e até podiam ter marcado se Postiga tem rematado uns centímetros mais para dentro mas, mal sofreram um golo (com evidentes responsabilidades do sector recuado, com Rui Patrício incluído), tudo abanou. E muito. Tanto que, quando ainda não estava digerida a cabeçada do tento inaugural e já o Vitória ampliava a vantagem, outra vez perante a fragilidade dos defesas leoninos.

Depois, apesar de terem mais de uma parte para tentar, pelo menos, a igualdade, os futebolistas do Sporting pouco fizeram para a merecer. É verdade que Polga, com estrelinha, teria colocado dentro da rede um “tiro” à trave, mas isso e o golaço de Liedson não chegam para transformar em agradável uma prestação demasiado mole, nada condizente com o estatuto de final que a partida encerrava.

Após o desaire, Paulo Sérgio manteve-se fiel ao seu discurso. Garantiu que o lugar de treinador está sempre em risco. Tem razão nesse ponto. A questão é que, um dia, essa situação altera-se. E todos sabemos como isso acaba. Ele também sabe. O que parece não saber, tal como sucede com os dirigentes, é que não é inteligente, num momento de evidente debilidade do clube em comparação com o FC Porto, perder tempo a responder às bocas oriundas do Norte (ou de qualquer outro local). Em Alvalade, de uma vez por todas, alguém devia aprender a melhor maneira de lidar com a pressão. E uma das tácticas passa por não “picar” quem é exímio a lidar com esse tipo de jogadas. Costinha, por experiência própria, devia saber isso mas, mais uma vez, chutou ao lado. Sim, não são só os futebolistas que teimam em errar o alvo…