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Olhos de ver

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Opinião que subscrevo

23 Novembro, 2010 653 visualizações

Um “mail” enviado por um amigo deu-me a conhecer o recente artigo de opinião que Joana Amaral Dias escreveu no “Correio da Manhã”, sob o título “A fuga das galinhas”. Com a devida vénia, aqui reproduzo o texto, acrescentando que o subscrevo na totalidade, ressalvando que a generalização acaba por “enfiar no mesmo saco” algumas pessoas que, efectivamente, sabem do seu ofício. Ainda assim, repito, estas palavras deviam fazer-nos pensar. 

“Um gestor vale mais do que quem salva vidas e cria (vários tipos) de riqueza como um médico ou um cientista? Qual é o dom especial que possuem para que ganhem muito mais que todos os outros? Não se sabe. Mas essa ignorância não altera os rendimentos.

Mesmo que os resultados empresariais derivem de uma extensa cadeia. Mesmo que todas as empresas devam ter um papel social. Pois é. Os nossos trabalhadores são dos mais mal pagos da Europa, mas os gestores são dos mais bem pagos. Um gestor alemão recebe dez vezes mais que o trabalhador com o salário mais baixo na sua empresa. O britânico 14. O português 32. Mas, segundo um estudo da Mckinsey, Portugal tem dos piores gestores. Logo, quando se fala em reduzir direitos e salários, a quem nos devemos referir? Lógico? Não. Dizem que os bons gestores escasseiam e é necessário recompensá-los. Senão, fogem do país. Ok. Então, é simples. Se são assim tão poucos, ide. Não serão significativos na crescente percentagem de fuga dos cérebros que estavam desempregados/explorados. Depois, contratem-se gestores alemães ou ingleses. Por lá, não rareia tanto a qualidade. Estão habituados a discutir não só ordenados mínimos como ordenados máximos. E sempre são mais baratinhos.”

Joana Amaral Dias, Docente universitária