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Agravar castigo… com atenuantes

30 Agosto, 2010 624 visualizações

A Autoridade Antidopagem de Portugal, vulgarmente conhecida por Adop, acaba de fazer valer a sua própria autoridade num processo onde, em traços gerais, consegue ser queixosa e juiz ao mesmo tempo (como o Mundo seria engraçado se todos beneficiássemos desta capacidade). E assim sendo, resolveu mandar “às malvas” a suspensão de 30 dias que o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol aplicou ao seleccionador Carlos Queiroz e subiu a parada para 6 meses.

Não estou surpreendido. Em Portugal, todos sabemos, é possível acontecer praticamente tudo o que, à primeira vista, parece aberrante. E neste caso concreto era fácil imaginar que os senhores do doping – seguramente com o patrocínio de alguém – iriam “colocar na ordem” o mal-educado Queiroz.

Mas, cá nesta nossa terra, nem os “serviços encomendados” cumprem as leis. A pena mínima que o treinador incorria por parte da Adop era de 2 anos. Sendo assim, como se justifica uma sanção menor? Pois bem, a fazer fé numa fonte próxima do processo, a Agência Lusa refere que foram tidas em consideração… atenuantes que levaram a reduzir o castigo. O tal castigo que, num primeiro momento, foi aumentado porque, aparentemente, o caso era gravíssimo. Confuso? Não! Apenas o normal neste país de gente doida!

Bom, vou continuar de férias. E a rir com tudo isto.

PS – Sem seleccionador durante 6 meses, a Federação vai fazer o quê com Queiroz? Tentar a rescisão do contrato? E o treinador? Vai apelar para onde e com que “armas”? Os próximos episódios desta novela portuguesa prometem. Enquanto isso, claro, os governantes acham que estamos a marcar pontos para organizar (como meros auxiliares dos vizinhos espanhóis) uma das próximas edições do Mundial de futebol. Isto é melhor que ir ao circo. Pelo menos há mais palhaçada!