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Holanda-Eslováquia, 2-1 Resumo: Jogo a jogo, os holandeses vão mostrando que não é utópico pensar em altos voos na África do Sul. Uma equipa imbatível há 23 partidas e com enorme potencial ofensivo..." /> Mundial (18.º dia) - Olhos de ver - Record

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Mundial (18.º dia)

29 Junho, 2010 590 visualizações

Holanda-Eslováquia, 2-1

Resumo: Jogo a jogo, os holandeses vão mostrando que não é utópico pensar em altos voos na África do Sul. Uma equipa imbatível há 23 partidas e com enorme potencial ofensivo pode, de facto, sonhar com o título mundial, embora seja verdade que os testes a sério ainda não apareceram (será nos quartos-de-final com o Brasil). Perante uma Eslováquia inexperiente a este nível, os holandeses limitaram-se a jogar mais e melhor. Aqui e ali, é justo dizer, apanharam alguns sustos – bem resolvidos pelo seu guarda-redes -, mas deram sempre a ideia de ter o assunto relativamente controlado. Robben diz que a Holanda ainda não mostrou o seu melhor e, efectivamente, parece que a equipa tem feito apenas o necessário para ganhar. Mas, em 4 jogos, venceu todos…

Figura: Arjen ROBBEN. Aos 26 anos, o magistral futebolista do Bayern de Munique está mesmo em grande forma. E é pena ter aparecido limitado na competição, pois até agora só ainda mostrou um pouco daquilo que está ao seu alcance. Desta feita, na primeira vez que surgiu como titular, foi o “desbloqueador” que os holandeses precisavam. Basicamente, pegou na bola, foi por ali fora e lá descobriu maneira de, com um pontapé colocado, fazer o 1-0. Se estiver inspirado com o Brasil… vai ser um quebra cabeças para os sul-americanos.

Desilusão: Marek HAMSIK. O talentoso médio dos italianos do Nápoles passou completamente ao lado da partida, tendo sido incapaz de funcionar como “motor” atacante da sua equipa. É certo que protagonizou alguns pormenores dignos de realce, mas isso num jogador tão poderoso sabe a pouco.

A rever: Maarten STEKELENBURG. O guardião holandês não foi sujeito a muito trabalho, mas mostrou atributos das poucas vezes que os  dianteiros eslovacos se libertaram das marcações. Em vésperas de um decisivo embate com o poderoso Brasil, a Holanda deixou claro que não possui armas apenas no ataque. O “keeper” do Ajax pode ser um trunfo adicional.

Arbitragem: Desempenho seguro do juiz espanhol Alberto UNDIANO que, mesmo no final, esteve bem ao assinalar grande penalidade contra a Holanda.

Brasil-Chile, 3-0

Resumo: Bastou uma pequena distracção, na marcação de um pontapé de canto, e o Chile viu a sua baliza ser violada. Se até aos 35 minutos, o duelo ainda estava relativamente equilibrado (os chilenos preocupavam-se, sobretudo, em defender, mas lá iam espreitando o contra-ataque), aos 38’, após o segundo golo do “escrete”, a questão do apuramento para os quartos-de-final ficou completamente decidida. Com uma equipa em nítida subida de confiança, os “canarinhos” começam a ser um opositor muito forte para qualquer equipa. Quanto ao Chile, foi pena que o sistema táctico adoptado por Bielsa fosse tão defensivo. Deixar de fora um criativo como Valvidia, por exemplo, é hipotecar a maioria das poucas possibilidades do conjunto. O Chile, na segunda metade, bem se esforçou para encurtar distâncias, mas nessa altura já o Brasil jogava sem pressão, senhor do encontro.

Figura: RAMIRES. O médio do Benfica foi o eleito por Dunga para ocupar a vaga do lesionado Elano e correspondeu, completamente, à aposta do treinador. Incansável, como sempre, não deixou os adversários terem um instante para descansar. E não se limitou a recuperar posses de bola ou a lançar o ataque, pois testou o remate de longe e combinou várias vezes com os companheiros mais adiantados (de grande nível a assistência para o golo de Robinho), criando situações de clara superioridade numérica. Não se entende é como é que levou um cartão amarelo – com o jogo ganho – que o impende de marcar presença no embate seguinte.

Desilusão: Mark GONZÁLEZ. Se já não tinha estado muito bem diante da Espanha (desperdiçou uma oportunidade clara que, na altura, podia ter valido o 1-0), desta vez ainda foi pior. Completamente desenquadrado do jogo.

A rever: ROBINHO. Depois de ter sido poupado com Portugal, reapareceu em grande, marcando um golo e imprimindo a velocidade que a equipa precisa para fazer a diferença nas áreas próximas da baliza.

Arbitragem: O inglês Howard WEBB teve um critério bastante largo em vários lances, esquecendo-se de assinalar algumas faltas e, consequentemente, de exibir mais alguns cartões amarelos. De resto, também fez (e mal) vista grossa a um penálti cometido sobre Lúcio.